Marcel Powell herda talento de Baden
Resenha de disco
Título: Aperto de Mão
Artista: Marcel Powell
Gravadora: Rob Digital
Cotação: * * * *
Em menos de meia hora de música (para ser exato, 29 minutos e 34 segundos), tempo de duração do CD Aperto de Mão, Marcel Powell mostra que talento musical, em alguns casos, parece ter caráter hereditário. O disco em questão é o segundo solo do violonista, filho de ninguém menos do que Baden Powell (1937 - 2000). Aos 23 anos, Louis Marcel Powell já tem no currículo dois CDs gravados com seu saudoso pai e um álbum solo feito para o Japão. Produzido por outro violonista extraordinário, João de Aquino, Aperto de Mão é seu primeiro disco individual editado no mercado nacional, pela independente Rob Digital, gravadora em ascensão no mercado.
É óbvio que Marcel não é um gênio revolucionário como Baden, mas impressiona vê-lo executando o frevo Evocação Nº 1 (Nelson Ferreira) ou o samba Essa Maré (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza). Nestas duas faixas, percebe-se que ele reedita o toque alucinado de seu pai, homenageado com lirismo em Saudades de Baden, tema de autoria do jovem violonista.
Como compositor, Marcel não soa tão grandioso quanto violonista. Daí o acerto do repertório, formado majoritariamente por regravações da lavra de autores tão díspares como Johnny Alf (Rapaz de Bem, totalmente remodelado no toque de Marcel), Noel Rosa (Último Desejo) e João Bosco (o bolero Desenho de Giz, composto com Abel Silva). Marcel é do tipo que sabe reinventar um tema com propriedade e sem jogar nota fora. A faixa-título, por exemplo, em nada lembra o samba-canção original, sucesso de Isaura Garcia em 1943. No caso de Louis Marcel, qualquer semelhança musical com Baden Powell não é mera coincidência.
Título: Aperto de Mão
Artista: Marcel Powell
Gravadora: Rob Digital
Cotação: * * * *
Em menos de meia hora de música (para ser exato, 29 minutos e 34 segundos), tempo de duração do CD Aperto de Mão, Marcel Powell mostra que talento musical, em alguns casos, parece ter caráter hereditário. O disco em questão é o segundo solo do violonista, filho de ninguém menos do que Baden Powell (1937 - 2000). Aos 23 anos, Louis Marcel Powell já tem no currículo dois CDs gravados com seu saudoso pai e um álbum solo feito para o Japão. Produzido por outro violonista extraordinário, João de Aquino, Aperto de Mão é seu primeiro disco individual editado no mercado nacional, pela independente Rob Digital, gravadora em ascensão no mercado.
É óbvio que Marcel não é um gênio revolucionário como Baden, mas impressiona vê-lo executando o frevo Evocação Nº 1 (Nelson Ferreira) ou o samba Essa Maré (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Souza). Nestas duas faixas, percebe-se que ele reedita o toque alucinado de seu pai, homenageado com lirismo em Saudades de Baden, tema de autoria do jovem violonista.
Como compositor, Marcel não soa tão grandioso quanto violonista. Daí o acerto do repertório, formado majoritariamente por regravações da lavra de autores tão díspares como Johnny Alf (Rapaz de Bem, totalmente remodelado no toque de Marcel), Noel Rosa (Último Desejo) e João Bosco (o bolero Desenho de Giz, composto com Abel Silva). Marcel é do tipo que sabe reinventar um tema com propriedade e sem jogar nota fora. A faixa-título, por exemplo, em nada lembra o samba-canção original, sucesso de Isaura Garcia em 1943. No caso de Louis Marcel, qualquer semelhança musical com Baden Powell não é mera coincidência.
1 COMENTÁRIOS:
marcel e baden, maria rita e elis.. talento passa de pai para filhos...
Postar um comentário
<< Home