George Michael revive em filme sua batalha contra a indústria fonográfica
Em cartaz no Festival do Rio, mas ainda sem previsão de estréia no circuito oficial, o documentário George Michael - A Different Story (na tradução em português, George Michael - Uma Outra Versão) revive a batalha jurídica travada pelo cantor contra a Sony Music em meados dos anos 90. A briga é contada pelo próprio artista em detalhes, com depoimentos de colegas como Mariah Carey, que também passou maus momentos na Sony depois de desfazer seu casamento com um manda-chuva da gravadora.
Poucas vezes, um artista ousou desafiar com tanta bravura a indústria do disco. Michael vinha de um primeiro álbum solo (Faith, 1987) coroado de glórias e sucesso comercial. O problema é que ele não quis repetir a fórmula no segundo, Listen without Prejudice (1990), iniciando um processo de luta contra a gravadora que acabaria nos tribunais. Michael acabaria derrotado judicialmente e saldou sua dívida com a Sony com uma coletânea dupla, Ladies & Gentlemen: The Best of George Michael (1988).
No filme, o cantor admite que talvez não tivesse se empenhado tanto na batalha contra a gravadora - ou mesmo iniciado a briga judicial - se não estivesse destroçado na época pela perda de um namorado. Mas chama a atenção para o fato de ter assinado - no início da carreira, quando se lançou no duo Wham! ao lado de Andrew Ridgeley - um contrato tão leonino que o prendeu à multinacional por muitos anos.
A ironia é que, em 2004, Michael acabaria ligado novamente à Sony Music com o lançamento de Patience, seu último álbum. Enfim, a batalha contra a gravadora já é coisa do passado, ambos os lados da guerra já estão pacificados, mas o que o documentário deixa como exemplo (sem querer dar lição de moral) é que contratos devem ser bem analisados antes de assinados - sobretudo por artistas ansiosos pela gravação do primeiro disco. George Michael amargou inferno astral, perdeu a luta, mas ganhou a admiração de seus colegas pelo exemplo de não ter tido medo de enfrentar o leão ainda dentro da jaula.
Poucas vezes, um artista ousou desafiar com tanta bravura a indústria do disco. Michael vinha de um primeiro álbum solo (Faith, 1987) coroado de glórias e sucesso comercial. O problema é que ele não quis repetir a fórmula no segundo, Listen without Prejudice (1990), iniciando um processo de luta contra a gravadora que acabaria nos tribunais. Michael acabaria derrotado judicialmente e saldou sua dívida com a Sony com uma coletânea dupla, Ladies & Gentlemen: The Best of George Michael (1988).
No filme, o cantor admite que talvez não tivesse se empenhado tanto na batalha contra a gravadora - ou mesmo iniciado a briga judicial - se não estivesse destroçado na época pela perda de um namorado. Mas chama a atenção para o fato de ter assinado - no início da carreira, quando se lançou no duo Wham! ao lado de Andrew Ridgeley - um contrato tão leonino que o prendeu à multinacional por muitos anos.
A ironia é que, em 2004, Michael acabaria ligado novamente à Sony Music com o lançamento de Patience, seu último álbum. Enfim, a batalha contra a gravadora já é coisa do passado, ambos os lados da guerra já estão pacificados, mas o que o documentário deixa como exemplo (sem querer dar lição de moral) é que contratos devem ser bem analisados antes de assinados - sobretudo por artistas ansiosos pela gravação do primeiro disco. George Michael amargou inferno astral, perdeu a luta, mas ganhou a admiração de seus colegas pelo exemplo de não ter tido medo de enfrentar o leão ainda dentro da jaula.
2 COMENTÁRIOS:
fábio fernandes disse:
admiro muito a obra e a coragem de george michael, mas acho que todo este embate com gravadoras, escandâlos etc. acabaram influenciando sua criatividade: patience é chato demais !
fabiofernandes73@gmail.com
concordo com Fábio. Michael era bom nos tempos de Faith.
Postar um comentário
<< Home