Extras do DVD salvam projeto ao vivo precoce e redundante de Martinho
Resenha de CD / DVD
Título: Brasilatinidade ao Vivo
Artista: Martinho da Vila
Gravadora: EMI / MZA
Cotação: * * (CD) e * * * (DVD)
Martinho da Vila lançou em abril um estupendo disco de estúdio, Brasilatinidade, com inspirado material inédito. Puxado erroneamente por regravação de Feitiço da Vila, por conta da inclusão do clássico de Noel Rosa na trilha da novela América, o álbum ainda poderia ter vida no mercado - pela alta qualidade do repertório inédito e pela idéia bacana de fazer a ligação da obra do compositor com a música de países de língua latina, representados pelos duetos gravados por Martinho na Europa com cantoras como a greco-francesa Nana Moskouri e a espanhola Rosario Flores. Infelizmente, a voracidade da indústria por projetos ao vivo acabou matando o disco, pois, seis meses depois, Martinho já está lançando "novos" DVD e CD, Brasilatinidade ao Vivo.
Se o CD soa redundante na discografia do cantor, o DVD (o segundo do artista) ainda se salva pelo conteúdo expressivo dos extras e pelo ótimo áudio - bem mais satisfatório do que o do primeiro DVD de Martinho, Conexões ao Vivo. O vídeo soa interessante para fãs do sambista porque documenta a gravação dos duetos com as cantoras estrangeiras que aparecem no disco de estúdio. É possível ver e ouvir Martinho unir sua voz à da portuguesa Kátia Guerreiro, por exemplo, em Dar e Receber.
Ainda nos extras, há o encontro do cantor com a Velha Guarda da Vila Isabel em seu Butiquim. A turma revive com a descontração de uma roda de samba clássicos como No Embalo da Vila e Renascer das Cinzas. Quanto ao show propriamente dito, a participação de Paulo Moura em Fibra valoriza o roteiro. O compositor procurou entremear músicas do último disco com sucessos como Devagar Devagarinho, Aquarela Brasileira (o célebre samba-enredo de Silas de Oliveira regravado por Martinho em seu álbum de 1975) e Vai ou Não Vai. Mesmo assim, este projeto ao vivo soa precoce e poderia se restringir ao DVD. O CD é dispensável.
Título: Brasilatinidade ao Vivo
Artista: Martinho da Vila
Gravadora: EMI / MZA
Cotação: * * (CD) e * * * (DVD)
Martinho da Vila lançou em abril um estupendo disco de estúdio, Brasilatinidade, com inspirado material inédito. Puxado erroneamente por regravação de Feitiço da Vila, por conta da inclusão do clássico de Noel Rosa na trilha da novela América, o álbum ainda poderia ter vida no mercado - pela alta qualidade do repertório inédito e pela idéia bacana de fazer a ligação da obra do compositor com a música de países de língua latina, representados pelos duetos gravados por Martinho na Europa com cantoras como a greco-francesa Nana Moskouri e a espanhola Rosario Flores. Infelizmente, a voracidade da indústria por projetos ao vivo acabou matando o disco, pois, seis meses depois, Martinho já está lançando "novos" DVD e CD, Brasilatinidade ao Vivo.
Se o CD soa redundante na discografia do cantor, o DVD (o segundo do artista) ainda se salva pelo conteúdo expressivo dos extras e pelo ótimo áudio - bem mais satisfatório do que o do primeiro DVD de Martinho, Conexões ao Vivo. O vídeo soa interessante para fãs do sambista porque documenta a gravação dos duetos com as cantoras estrangeiras que aparecem no disco de estúdio. É possível ver e ouvir Martinho unir sua voz à da portuguesa Kátia Guerreiro, por exemplo, em Dar e Receber.
Ainda nos extras, há o encontro do cantor com a Velha Guarda da Vila Isabel em seu Butiquim. A turma revive com a descontração de uma roda de samba clássicos como No Embalo da Vila e Renascer das Cinzas. Quanto ao show propriamente dito, a participação de Paulo Moura em Fibra valoriza o roteiro. O compositor procurou entremear músicas do último disco com sucessos como Devagar Devagarinho, Aquarela Brasileira (o célebre samba-enredo de Silas de Oliveira regravado por Martinho em seu álbum de 1975) e Vai ou Não Vai. Mesmo assim, este projeto ao vivo soa precoce e poderia se restringir ao DVD. O CD é dispensável.
2 COMENTÁRIOS:
vi o show e não o considero redundante. o colunista é que parece rejeitar de antemão discos ao vivo.
Se todo mundo lança disco ao vivo, porque nosso Martinho não pode?
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