Em 'Catching Tales', Cullum adiciona timbres elétricos à receita pop jazzy
Resenha de disco
Título: Catching Tales
Artista: Jamie Cullum
Gravadora: Universal
Cotação: * * *
Jamie Cullum foi uma das sensações do mercado fonográfico em 2003 com seu primeiro álbum de projeção mundial, Twenty Something. Na época, aos 24 anos, o cantor e pianista inglês foi apontado como uma versão jovial de Frank Sinatra pelo repertório que mesclava músicas autorais e alguns standards como I Get a Kick out of You. Em Twenty Something, que vendeu 2,5 milhões de cópias no mundo todo e saiu no Brasil em 2004, Cullum descartou o jazz mais ortodoxo de álbuns anteriores como Pointless Nostalgic - editado com repercussão restrita ao circuito londrino de jazz - e investiu na fórmula pop jazzy que projetara sua colega americana Norah Jones. Pois é esta receita que Cullum segue com fidelidade no recém-lançado Catching Tales, com a devida adição de timbres elétricos e eletrônicos. Ele inclusive toca guitarra no CD.
Cullum respeita os standards da vez. I Only Have Eyes for You e I'm Glad There's You são rebobinados com reverência - o primeiro num clima quase bossa-novista. Mas o jovem astro nunca soou tão pop. A balada London Skies poderia estar num disco de uma banda de BritPop. E o que se ouve em temas como Photograph é um pop de ambiência jazzy - exatamente como o feito por Norah Jones - só que com uma pulsação eventualmente mais elétrica, como em Get your Way, faixa em que Cullum concilia voz, piano e guitarra. Enfim, Catching Tales foi idealizado para ser um campeão de vendas como seu antecessor. E provavelmente não irá decepcionar os executivos da gravadora do jovial ídolo.
Título: Catching Tales
Artista: Jamie Cullum
Gravadora: Universal
Cotação: * * *
Jamie Cullum foi uma das sensações do mercado fonográfico em 2003 com seu primeiro álbum de projeção mundial, Twenty Something. Na época, aos 24 anos, o cantor e pianista inglês foi apontado como uma versão jovial de Frank Sinatra pelo repertório que mesclava músicas autorais e alguns standards como I Get a Kick out of You. Em Twenty Something, que vendeu 2,5 milhões de cópias no mundo todo e saiu no Brasil em 2004, Cullum descartou o jazz mais ortodoxo de álbuns anteriores como Pointless Nostalgic - editado com repercussão restrita ao circuito londrino de jazz - e investiu na fórmula pop jazzy que projetara sua colega americana Norah Jones. Pois é esta receita que Cullum segue com fidelidade no recém-lançado Catching Tales, com a devida adição de timbres elétricos e eletrônicos. Ele inclusive toca guitarra no CD.
Cullum respeita os standards da vez. I Only Have Eyes for You e I'm Glad There's You são rebobinados com reverência - o primeiro num clima quase bossa-novista. Mas o jovem astro nunca soou tão pop. A balada London Skies poderia estar num disco de uma banda de BritPop. E o que se ouve em temas como Photograph é um pop de ambiência jazzy - exatamente como o feito por Norah Jones - só que com uma pulsação eventualmente mais elétrica, como em Get your Way, faixa em que Cullum concilia voz, piano e guitarra. Enfim, Catching Tales foi idealizado para ser um campeão de vendas como seu antecessor. E provavelmente não irá decepcionar os executivos da gravadora do jovial ídolo.
5 COMENTÁRIOS:
gostei do primeiro disco do Jamie, mas acho que ele e Norah precisam se definir: ou é pop ou é jazz!!
Acho nonsense comparar este cara com sinatra.
O cara é bom. que negócio é esse de definir Horácio? Hoje está tudo tão misturado que ninguém tem de definir mais nada.
Mauro fale de Luciana Souza e Alicia Keys !!!!
Nossa gente o kra é bom , é realmente absurdo compará-lo com sinatra mas ...
Em relação a misturar estilos é legal o problema é que isso dá uma sensação de perda de identidade musical! Mas hoje tudo é midia, e eu odeio !
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