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Quinta-feira, Outubro 27, 2005

Algumas considerações sobre o embate judicial de Felipe Dylon contra a EMI

Felipe Dylon (na foto, num clique de Marcelo Martins) já pode comemorar uma vitória inicial no processo que move contra a EMI para se livrar do contrato com a gravadora multinacional que o lançou no mercado fonográfico. Nota publicada hoje pelo colunista Ricardo Boechat, do Jornal do Brasil, afirma que o astro juvenil teria conseguido na Justiça a rescisão do contrato, com a ressalva de que não poderá regravar em futuros discos as músicas cantadas nos dois CDs editados pela EMI. A gravadora, por meio de seu advogado, contestou a veracidade da nota, argumentando que o processo ainda não foi julgado em caráter definitivo, mas o fato é que Dylon - até segunda ordem judicial - já pode mesmo lançar discos por outra companhia ou de forma independente.

Dylon se rebelou contra a imposição de ter que gravar em seu terceiro disco músicas de hitmakers vinculados à EMI - em especial, Cláudio Rabello - e botou a boca no mundo. Não deixa de ser uma atitude corajosa da parte de um artista jovem que sedimentou sua fama por conta de alguns hits radiofônicos e de sua bela estampa. Ele revelou cenas de bastidores que a indústria fonográfica prefere omitir do público. Gravadoras impõem músicas de seus hitmakers a artistas populares, sim, e o cantor ousou denunciar o que todos seus colegas sabem, mas calam. Ou então disfarçam, com o argumento de que determinada música lhe foi sugerida por diretores das companhias. Na grande maioria dos casos, não há sugestão, mas imposição mesmo. Se o artista não grava a música imposta, a gravadora não trabalha o disco.

Felipe Dylon processou a toda-poderosa EMI, e isso não é pouco. Resta saber qual será o futuro do cantor no mercado fonográfico. Fontes extra-oficiais sustentam que já houve um início de negociação com a Sony & BMG para que ele se transfira para a companhia dirigida por Alexandre Schiavo. Seja como for, Dylon quer se impor como autor. Esse foi um dos pontos de discórdia no seu relacionamento com a diretoria da EMI. O cantor quer mais espaço em seus discos para suas próprias músicas. Vai ter que brigar por isso se for para uma major, pois as multis tendem a empurrar versões de sucessos estrageiros ou regravações de hits nacionais para artistas sem independência artística. Felipe Dylon já deu seu grito de independência. O tempo dirá se este grito foi precoce ou se veio na hora certa.

6 COMENTÁRIOS:

wagner said...

Ousado o rapaz ! Exemplo a seguir para acabar com este "fascismo" das majors .

11:00  
fábio fernandes said...

fábio fernandes disse:

é o nosso george michael ...
pode-se até não gostar de felipe dylon, mas que o cara merece todos os elogios, merece.

12:48  
Anonymous said...

Finalmente alguem se reinvidicou contras as "multis" ao inves de encher caminhões de dinheiro.
Mas, ca pra nós: Felipe Dylon, compositor?

Ai meu Deus...

16:57  
Anonymous said...

ROSEMBERG

FELIPE, É UM RIQUINHO SURFISTA QUE UM DIA RESOLVER QUE QUERIA BRINCAR DE CANTOR. GRAVOU DOIS DISQUINHOS E FICOU DE MAL COM A GRAVADORA.
É UM TÍPICO EXEMPLO DE UM "ARTISTA" QUE MAL COMEÇOU E JA TA QUERENDO DITAR ORDEM.
DEVERIA SE DAR POR SATISFEITO DE TER UMA GRAVADORA QUE SE INTERESSA POR UM "CANTOR" DE VOZ CHATA.
TUDO BEM QUE TEM UM MONTES DE FÃS DE OCASIÃO, ESSAS QUE TROCAM DE ÍDOLO A CADA NOVA TEMPORADA, MAIS BEM QUE PODERIA POUPAR NOSSOS OUVIDOS.
MESMO ASSIM SE QUISER CONTINUAR BRINCANDO DE SER CANTOR, BEM QUE PODERIA PAGAR UMA PROFESSORA DE CANTO PELOS MENOS PRA AMENIZAR ESSA VOZ TÃO !"APLEBOYSADA".
BERGRJ@HOTMAIL.COM

06:28  
bianca rodrigues said...

achei muitoooo!!!legal o lipe é op unico que tem coragem de dar grito de guerra,parabêns lipe te amo!!!

19:09  
carlinhos said...

Blz,e ainda tem gente que defende a gravadora,pqp. Valeu felipe, não sou assim seu fã(sim a minha sobrinha)mas gosto de vc(como cantor também) e principalmente agora por ter enfrentado essa máfia.

07:55  

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