counter statistics Circuito: 10/15/2006

Sábado, Outubro 21, 2006

Anote aí...

O Internet Explorer 7 falhou no primeiro teste de segurança. Palavra da Secunia, que analisou a versão final lançada no último dia 18. O IE 7 não resistiu a ataques por spoofing (IP spoofing, IP Smart Spoofing ou ISTF, Arp spoofing, Identity spoofing, entre outras, que usam diferentes técnicas para mascarar pacotes IP com endereços falsos).

A vulnerabilidade do IE 7, considerada pouco crítica pela Secunia, é causada por um erro nos redirecionamento para URLs com o "mhtml:". Um hacker pode usar a falha para redirecionar o enderço IP de um site para o de páginas de outro site.

Basta um clique para assinar

Agora, sempre que encontrar o botão de assinatura do RSS da barra de ferramentas do Internet Explorer 7.0 ativo (na cor laranja), bastará clicar nela para torná-lo um canal do Bloglines. Basta ter instalado na máquina o Bloglines Browser Plug-in.

Novidade no Orkut

Agora você pode escolher entre receber solicitações de qualquer pessoa ou somente das pessoas que falam o seu idioma para inclusão em sua lista de amigos. Basta marcar a opção, que passa a constar desde hoje no rol de configurações possíveis no seu perfil.

Sexta-feira, Outubro 20, 2006

Vídeo pode levar Web ao limite

O alerta é da Nortel Networks e ecoou no mundo inteiro. Mas que cheira a jogada comercial, cheira.

Vem aí...

...a Citizendium.org. O novo projeto de Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipedia, começa a ser testado nos próximos dias. Fique de olho.

Comenta-se que o Citizendium.org só aceitará contribuições de especialistas. Uma limitação imposta pelo próprio Wales na tentativa de evitar pendengas judiciais. Na verdade, terá uma equipe de editores responsáveis pela análise das informações enviadas por colaboradores de todo o mundo, inclusive leigos, como no Wikipedia, antes da publicação. Funcionarão como filtro para evitar erros.

O trabalho dos editores é muito parecido com o feito pelos pesquisadores da Enciclopédia Britannica, anos atrás, no site eBig, uma espécie de bookmark comentado. NO eBig foi, nos primórdios da internet, meca semelhante aos hoje chamados Social Bookmarks, do qual o del.icio.us é a maior expressão, para todos os que buscavam informações confiáveis no ciberespaço.

No ar...

O site de indicadores sobre a Internet no Brasil, administrado pelo Comitê Gestor. Em www.nic.br/indicadores.

US$ 428,9 milhões

É quanto a Sony provisonou no seu orçamento para cobrir os custos com o recall de 9 milhões de baterias de laptops, de diferentes fabricantes, que reduziu em 38% sua previsão de lucro este ano.

Publicidade online quase dobra faturamento da Google

E a receita disparou 70% no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2005.

Alerta vermelho

No Brasil o Orkut leva a fama de local mais perigoso do ciberespaço. Mas, no mundo todo, sáo os sites de empregos os locais prediletos dos ladrões de identidade. Desde julho o FBI investiga esquemas fraudulentos em sites de emprego, a partir da coleta de currículos. Os fraudadores usam os dados cadastrais para solicitar cartões de crédito e empréstimos no nome dos candidatos a emprego.

Logo logo a boa prática de alguns sites de currículos permitir que os candidatos mantenham ocultas suas informações pessoais (endereço, data de nascimento, telefone e número da identidade) poderá vir a se tornar obrigatória.

Terça-feira, Outubro 17, 2006

Brasil vai comprar mil laptops de US$ 100

E vai ganhar outros mil. Em janeiro, o Mec já deverá ter duas mil unidades da maquininha disponíveis para os testes que definirão a continuidadedo projeto OLPC no país. Segundo a newsletter TI & Governo, da Plano Editorial, embora o programa ainda esteja em fasede teste, o governo já reservou recursos no orçamento de 2007 para aquisição de 1 milhão de máquinas.

Pergunta que não quer calar

Ciculam pelas listas de apoio ao software livre mensagens sobre o comprometimento explícito dos candidatos à presidência com o tema.

Um deles é bastante contundente: Alkimin vai continuar ou não com o irrisório incentivo que vem sendo dado ao software livre?

Anote aí...

Mês que vem a Apple começa a vender iPods no Brasil. Os preços?

Shuffle 1GB: R$549
Nano 2GB: R$799
Nano 4GB: R$1.099
Nano 8GB: R$1.299
iPod 30GB: R$1.399
iPod 80GB: R$1.799

Usa redes P2P? Cuidado para não ser processado

É esse, em resumo, o recado da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos). Na coletiva mencionada na nota anterior, a entidade anunciou que pode processar judicialmente internautas que fazem uso de redes P2P para download ilegal de músicas, ainda que parauso doméstico, em conjunto com a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Na verdade, já o estão fazendo. Segundo a IFPI, 20 dos oito mil processos por compartilhamento de música de forma ilegal na internet que a entidade promoverá ainda este ano serão contra brasileiros. Será a primeira vez que o Brasil entrará em uma leva de processos da federação, iniciado em 2004, e que este ano tem como alvo 17 países.

O Brasil tem quase 3 milhões de pessoas que usam a internet para baixar músicas, que em sua maioria são os populares arquivos em MP3. Segundo uma pesquisa encomendada pela ABPD ao instituto Ipsor Insight, somente no ano passado 1,1 bilhão de canções foram baixadas no país.

"Sete em cada dez pessoas no mundo que baixam músicas na internet fazem de forma ilegal. Isso é uma apropriação do direito autoral. Se elas pagassem o valor correspondente a uma xícara de café, poderiam adquirir legalmente uma obra de arte para o resto da vida", disse Kennedy. "No Brasil também sete em cada dez músicas vendidas são de artistas nacionais. É preciso permitir que a próxima geração da cultura tenha chance", argumentou.

Convenhamos. Atitude antipática ao extremo, justo no momento que grandes gravadores se lançam no negócio de venda de música pela Internet. Haverá boicote? Valerá a pena? O download legal de música a um preço justo nos sites das gravadores e seus parceiros certamente levaria muito mais dólares aos cofres das gravadoras. Os milhares de processos movidos até agora geraram poucos milhões, segundo Bobbie Johnson, jornalista do Guardian.

Defensores do Creative Commons barrados no baile

Acaba de bater na minha caixa postal um e-mail da Paula Martini, braço direito do Ronaldo Lemos, representante do movimento Creative Commons no Brasil, através do Centro de Tecnologia e Sociedade, Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, denunciando um fato lamentável.

Inscritos e aprovados na véspera para participação na coletiva de imprensa realizada hoje pela pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica) através da ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Discos), três professores do Centro tiveram sua entrada impedida. Qual a desculpa? A de que a coletiva era restrita à imprensa. Como se alguém que convoca a imprensa para anunciar algo não possa fazê-lo na presença de terceiros. Com um agravante: o convite para a coletiva alertava paraa presença de "membros de gravadoras, sociedades de autores e sites oficiais de venda de música" no evento.

Diz o texto do e-mail da Paula:

"A Fundação Getúlio Vargas participa dos principais fóruns de debates em todo o mundo e é a única instituição brasileira de ensino a ocupar uma vaga como observador permanente na Organização Mundial da Propriedade Intelectual ? tendo recentemente participado da Assembléia Geral da OMPI.

Ao barrar a entrada da FGV, a entidade representante das maiores gravadoras do mundo e a ABPD não impediram simplesmente a entrada dos três docentes especialistas em propriedade intelectual. Recusaram-se, sim, a debater com a sociedade direitos garantidos pela Constituição Federal. Da mesma forma que impedem o acesso ao debate, promovem medidas na contramão do acesso à cultura, à educação e ao conhecimento.

O CTS/FGV pretendia entregar aos jornalistas um comunicado apoiado por entidades nacionais e internacionais defensoras do acesso a conhecimento, dos direitos do consumidor e da atualização da legislação sobre direitos autorais."

O texto do comunicado encontra-se a seguir.

Comunicado à Imprensa

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) e a Associação Brasileira dos Produtores de Discos anunciaram uma nova rodada de medidas contra as redes peer-to-peer, dessa vez não apenas nos Estados Unidos, mas também no Brasil.

É importante que a sociedade civil esteja ciente dos problemas trazidos por essa questão. Estas ações são prejudiciais ao direito constitucional à privacidade, aos direitos do consumidor, ao acesso ao conhecimento, ao acesso à cultura, além de contribuir para uma interpretação ainda mais restritiva da já inadequada lei de direito autoral no Brasil.

Nos Estados Unidos, a RIAA (Associação da Indústria do Disco Americana), membro da IFPI, tem processado judicialmente milhares de cidadãos americanos em todo o país. Agora, a IFPI e a ABPD dão a entender que o mesmo curso de ação será tomado no Brasil. Depois de mais de 18.000 processos nos Estados Unidos contra usuários da internet, as redes peer-to-peer continuam a ser igualmente utilizadas. Ao mesmo tempo, pessoas como a adolescente de 12 anos chamada Brianna LaHara, ou a estudante universitária Cassi Hunt, ou mesmo uma mãe de cinco filhos chamada Cecília Gonzalez, continuam a ser vitimadas pelas ações da RIAA e seus membros. Inúmeros outros usuários da internet completamente inocentes acabam sendo afetados por essas mesmas ações. Ao que tudo indica, chegou a hora em que o Brasil terá de enfrentar o mesmo desafio.

De acordo com uma pesquisa feita pela EFF (Electronic Frontier Foundation) investigando as ações judiciais da RIAA nos EUA em mais de dois anos, ?as vítimas dos processos não são piratas com intenções comerciais. Elas consistem em crianças, avós, mães solteiras, professores universitários ? um apanhado aleatório dos milhões de fãs de música nos EUA utilizando redes P2P. As ações, no entanto, não estão funcionando. Atualmente, a utilização das redes P2P é mais popular do que nunca, apesar do fato de que as ações judiciais são amplamente conhecidas. Depois de dois anos, uma coisa ficou clara: processar fãs de música não é a resposta para o dilema das redes peer-to-peer.?

Este tipo de postura é não apenas irracional ? na medida em que a indústria processa os seus próprios consumidores ? como também abusiva. Nos EUA, tais ações não produziram qualquer pagamento para os artistas representados pela RIAA e por suas instituições afiliadas, artistas estes que tais instituições afirmam proteger. A IFPI, a ABPD e a RIAA deveriam concentrar esforços para a criação de novos modelos de negócio, modelos que sejam adequados à realidade econômica brasileira, vendendo música a um preço que o consumidor brasileiro possa pagar, e que efetivamente repassem para os artistas e consumidores os benefícios auferidos pela utilização da internet e da tecnologia digital. Por isso mesmo, um número crescente de artistas tem-se mostrado contra esse tipo de ação, e a hora se mostra apropriada para a discussão de outros modelos de negócio, includentes e que remunerem o artista ao mesmo tempo em que respeitam o consumidor.

A lei de direitos autorais no Brasil deve ser modificada.

ASSINE A PETIÇÃO ONLINE PARA PEDIR AO CONGRESSO NACIONAL QUE APROVE O ANTEPROJETO DE LEI PARA MUDAR A LEI DE DIREITOS AUTORAIS NO LINK http://www.petitiononline.com/netlivre/

A lei de direitos autorais brasileira é incompatível com os desenvolvimentos tecnológicos recentes. Nosso atual regime de direito autoral transforma qualquer usuário da internet em um potencial criminoso e infrator de direitos.

A lei 9.610, adotada em 1998, suprimiu todos os direitos dos usuários das obras intelectuais de acessar conteúdos privadamente. Nesse sentido, se um consumidor compra um CD em uma loja e copia aquele mesmo CD para o seu tocador de MP3 (um iPod, por exemplo), ele está infringindo a lei de direitos autorais. Há uma contradição clara entre o texto da lei e as práticas tecnológicas usuais adotadas hoje em todo o mundo.

A lei anterior, em vigor por 25 anos, de 1973 a 1998, expressamente protegia os direitos de acesso privado, permitindo, por exemplo, que discos em vinil pudessem ser copiados em fita cassete sem que isso constituísse uma violação legal. Em outras palavras, a lei antiga era melhor que a lei atual. É preciso começar a construir uma solução equilibrada para os usuários da Internet, ao mesmo tempo em que se assegure o devido pagamento aos artistas. E para isso, o primeiro passo é a mudança legal.

Várias instituições como a EFF (Electronic Frontier Foundation) nos EUA ou o Berkman Center for Internet & Society na Universidade de Harvard têm trabalhado com modelos que permitem compensar artistas ao mesmo tempo em que os usuários têm seus direitos de uso da tecnologia respeitados.

Se os milhões de usuários brasileiros da Internet começarem a se organizar para proteger seus direitos de acesso e uso da tecnologia, a lei brasileira poderá ser modificada como resultado dessa ação. Assine o abaixo-assinado online para modificar a lei de direitos autorais, solicitando ao Congresso Nacional que aprove o projeto de lei escrito pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), que segue abaixo, e que busca equilibrar o direito autoral com o direito de acesso e o interesse da sociedade.

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ARTIGO 46 DA LEI No 9.610/98.

O artigo 46 da Lei 9.610/98 passaria a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais, a reprodução parcial ou integral, a distribuição e qualquer forma de utilização de obras intelectuais que, em função de sua natureza, atenda a dois ou mais dos seguintes princípios, respeitados os direitos morais previstos no art. 24:

I - tenha como objetivo, crítica, comentário, noticiário, educação, ensino, pesquisa, produção de prova judiciária ou administrativa, uso exclusivo de deficientes visuais em sistema Braile ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários, preservação ou estudo da obra, ou ainda, para demonstração à clientela em estabelecimentos comerciais, desde que estes comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização, sempre na medida justificada pelo fim a atingir;

II - sua finalidade não seja essencialmente comercial para o destinatário da reprodução e para quem se vale da distribuição e da utilização das obras intelectuais;

III - o efeito no mercado potencial da obra seja individualmente desprezível, não acarretando prejuízo à exploração normal da obra;

Parágrafo Único - A aplicação da hipótese prevista no inciso II deste artigo não se justifica somente pelo fato de o destinatário da reprodução e quem se vale da distribuição e da utilização das obras intelectuais ser empresa ou órgão público, fundação, associação ou qualquer outra entidade sem fins lucrativos;

As seguintes instituições apóiam este documento:

- Centro de Tecnologia e Sociedade / Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas (Brasil) - www.direitorio.fgv.br/cts/ www.culturalivre.org.br / www.direitodeacesso.org

- IP Justice (EUA) ? www.ipjustice.org

- Free Culture (EUA) ? www.freeculture.org

- Intervozes ? Coletivo Brasil de Comunicação Social ? www.intervozes.org.br

Segunda-feira, Outubro 16, 2006

Guerra à pirataria

A Polícia Federal prendeu 17 pessoas em 14 estados (sete em São Paulo; duas no Rio Grande do Norte; uma em Mato Grosso do Sul; três na Paraíba; duas no Rio Grande do Sul; uma na Paraíba e uma na Bahia), até as 17 horas de hoje, durante a Operação I-Commerce, de combate à prática de crime contra os direitos autorais através da venda de produtos piratas pela Internet. São filmes, música e softwares copiados de originais que podem valer até R$ 300, mas que eram vendidos a R$ 10.

A Operação I-Commerce foi a campo para cumprir 79 mandados de busca e apreensão. As investigações começaram há quatro meses, depois de denúncias de quatro entidades de proteção aos direitos autorais. Os acusados, que têm idade entre 18 e 30 anos, usavam sites da internet, como Orkut, MSN e Mercado Livre para vender os produtos pirateados. Em Petrópolis, no Rio de Janeiro, uma pick-up da Polícia Federal empregada na ação não foi suficiente para conduzir todo o material apreendido, mas ninguém foi preso.

No Rio serão cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos bairros do Méier, Andaraí, Centro e Campo Grande. Também serão realizados em Niterói, Araruama, na Região dos Lagos, e Petrópolis, na Região Serrana.

Segundo o delegado Cristiano Sampaio, que coordena a Operação I-Commerce, ela tem sentido educativo. "Serve para que os fraudadores saibam que tudo o que se faz de ilegal pela Internet pode ser descoberto", afirma ele.

Made in Brazil

Está lá, na Agência Brasil: "Óculos que emitem sinais para deficientes visuais". A matéria fala sobre um protótipo criado por alunos do ensino médio de uma escola pública de Sobradinho, cidade-satélite do Distrito Federal, ques etá fazendo o maior sucesso na exposição que abre a 3ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Os óculos-sonar emitem sinais para deficientes visuais sempre que eles se próximam de obstáculos, evitando trombadas, graças a um sensor que calcula a distância entre a pessoa e o objeto e gera um som cuja intensidade varia de acordo com a proximidade.

O equipamento também pode ser usado por pessoas que tenham ao mesmo tempo deficiência visual e auditiva. Neste caso, o aparelho também vibra.

A intenção dos alunos, segundo o professor Antônio Jacó de Souza, coordenador do projeto, é a de que os óculos funcionem como um complemento da bengala.

A notícia seria por si só interessante. Mas ganha em relevância diante do fato do protótipo ter sido fruto da aplicação de conhecimentos aprendidos no Programa Robótica com Sucata, da escola de Sobradinho.

"O projeto vem estimular talentos e oportunizar carreiras. Pela experiência que tiveram com a atividade de robótica, os estudantes estão mais otimistas, motivados, com mais criatividade", garante o professor Souza."Conseguimos desenvolver algo que é benéfico para a comunidade. É uma forma de mostrar para o aluno que podemos oportunizar carreiras em um ambiente simples".

Os idealizadores dos óculos-sonar já entraram com pedido de patente. A intenção, de acordo com Souza, é que o equipamento se popularize. Segundo ele, os óculos podem ser montados em qualquer oficina, com custo aproximado de R$ 200.