Quantos coelhos...
...ainda sairão da cartola do Ministérios das Comunicações nesta história da licitação das faixas de radiofreqüência para banda larga sem fio? Primeiro, o ministro peidu à Anatel que cancelasse a licitação. Diante da recusa da operadora, acenou com a possibilidade de intervir na questão através de uma pirtaria para permitir que as operadoras de telefonia fixa também participem da licitação. Agora, a novidade, é a de que o uso do WiMax será necessário para a flexibilização das metas de universalização a que as fixas estão submetidas.
A regra atual, estipulada nos contratos recém assinados, determina a abertura de Postos de Serviço telefônico em ao menos 30% dos municípios com até 50 mil habitantes e 6% dos com mais de 50 mil habitantes, a partir de janeiro de 2007. Para aumentar o número de postos abertos, o ministério pretende fazer uma troca: reduzir o horário de funcionamento obrigatório dos postos por acesso internet em banda larga onde for possível e acesso discado, com tarifa local, onde não for, além de acesso privilegiado ao governo para ações de inclusão digital.
Estaria tudo bem se as teles não estivessem tão interessadas em explorar a úlltima milha nessas localidades, através de conexões WiFi e WiMax. Que, em tese, e como está na licitação, deveria ampliar a concorrência concedendo a exploração desses serviços a qualquer empresa interessada, menos às concessionárias de telefonia fixa.
Dizem as fixas que, se puderem usar a tecnologia WiMax, conseguiriam reduzir os custos de fornecimento de acesso à Internet nessas localidades.