counter statistics Circuito: 09/25/2005

S�bado, Outubro 01, 2005

SBTVD no rumo certo?

Semana passada, durante a audi�ncia p�blica da Comiss�o de Educa��o do Senado, em Bras�lia, para tratar da TV Digital, o ministro H�lio Costa foi surpreendido pela circula��o entre os parlamentares, de uma carta ao Congresso Nacional, � Presid�ncia da Rep�blica e � sociedade brasileira.

A TV est� passando por uma grande transforma��o. H� grandes investimentos em pesquisas para promover a migra��o do padr�o anal�gico para o digital. Isso implicar� mudan�as profundas neste que j� se consolidou como o meio de comunica��o mais influente das nossas sociedades. Nas poucas reportagens em que aborda o tema, a m�dia brasileira trata desta mudan�a de maneira limitada, como se ela representasse apenas uma melhoria da qualidade da imagem (a chamada alta defini��o). A mesma imprensa tamb�m procura reduzir o tema a uma escolha entre tr�s padr�es j� existentes: o norte-americano (ATSC), o europeu (DVB) e o japon�s (ISDB) ? o que, na realidade, oculta o debate pol�tico em torno desta mudan�a.

A chegada da TV digital � muito mais do que a escolha de um dos padr�es j� implementados no mundo: � um debate que precisa ser acompanhado de perto pela sociedade brasileira, pois se as decis�es tomadas num futuro pr�ximo produzir�o forte impacto no modo como assistimos televis�o e nas formas de sociabilidade mediadas pelas tecnologias, podem tamb�m alterar o cen�rio de concentra��o dos meios, contribuir para as pol�ticas de inclus�o digital e permitir uma apropria��o do p�blico sobre o privado. Portanto, o debate sobre a TV digital deve se tornar efetivamente p�blico imediatamente, sob o risco de todos n�s, cidad�os e cidad�s do Brasil, desperdi�armos uma rara oportunidade de caminharmos rumo � democratiza��o das comunica��es e, conseq�entemente, do pa�s.

A falsa pol�mica entre importar um padr�o e desenvolver um sistema nacional

O debate sobre o desenvolvimento da TV digital no Brasil tem sido reduzido a duas possibilidades extremas: ou se importa o sistema completo (padr�o japon�s, europeu ou norte-americano), ou se produz tudo localmente. Na verdade, as pesquisas em andamento no pa�s revelam que o sistema brasileiro ideal deveria reunir elementos j� ?consagrados? em outros pa�ses e outros que precisam ser desenvolvidos nacionalmente. N�o h� interesse em inventar a roda. Se todos os sistemas usam, por exemplo, um padr�o de multiplexa��o de v�deo (processo de jun��o de diferentes sinais de v�deo em um s� feixe de transporte), n�o h� necessidade de criar algo espec�fico para o pa�s. Por outro lado, mesmo que escolhamos um sistema j� existente, ser� necess�rio fazer adapta��es para a realidade brasileira (por exemplo, quanto � recep��o do sinal, dada a nossa topografia espec�fica).

Considerando que um sistema seria uma ?colagem? de diversas tecnologias usadas para diferentes finalidades ? antenas inteligentes, som, modula��o e codifica��o do sinal, set top box (aquela caixinha acoplada que j� usamos para a TV paga), softwares, entre outras coisas ? podemos concluir que a quest�o central neste debate n�o est� entre importar um padr�o ou desenvolver um padr�o exclusivo brasileiro, mas em encontrar o melhor sistema para o pa�s. As perguntas que devemos fazer s�o: quais s�o as vantagens de produzir nacionalmente elementos do sistema de TV digital a ser adotado no Brasil? Por que os empres�rios do setor defendem a simples ado��o de um ?padr�o? j� existente? Por que o governo hesita diante deste debate? Por que a sociedade n�o est� sendo envolvida neste processo?

Em primeiro lugar, a produ��o local tem o objetivo de fortalecer a pesquisa brasileira (estimulando nossas universidades e centros de pesquisa e gerando empregos qualificados), diminuir nossa depend�ncia externa de produtos de alta tecnologia e criar uma ind�stria nacional, iniciativas fundamentais para que o pa�s n�o perpetue sua depend�ncia tecnol�gica e industrial em rela��o aos pa�ses desenvolvidos. Em segundo lugar, somente um modelo desenvolvido a partir das realidades do pa�s pode responder ao desafio de ser um instrumento que impulsione nosso desenvolvimento social, cultural, pol�tico e econ�mico. Basta dizer, neste caso, que uma TV digital brasileira pode ser um importante instrumento de inclus�o digital, o que n�o � uma necessidade para um pa�s como os Estados Unidos, cujo padr�o prioriza a alta defini��o ao inv�s da interatividade. No Brasil, menos de 20% da popula��o usa computador e Internet em casa, mas mais de 90% t�m TV. E a TV digital permite que a TV seja interativa. Sendo assim, por que n�o usar esta TV interativa para fazer inclus�o digital? Tal exemplo � um dos que evidenciam a necessidade de desenvolvermos uma tecnologia nacional.

Interatividade a servi�o da sociedade

As ?maravilhas? da TV digital apresentadas pela imprensa s�o novidades vinculadas � cria��o de servi�os comerciais, como venda interativa, jogos, consultas personalizadas (previs�o do tempo, resultado de jogos), pay-per-view, etc. Ou seja, novidades que certamente incrementariam os lucros dos detentores das emissoras de televis�o.

A TV digital, entretanto, pode cumprir um importante papel na afirma��o da cidadania. Com o uso da interatividade, por exemplo, a TV pode disponibilizar nas casas dos brasileiros servi�os interativos de educa��o (que respondem �s demandas espec�ficas de cada usu�rio), de governo eletr�nico (declara��o de imposto de renda, pagamento de taxas, extrato de fundo de garantia, boletim escolar dos filhos, etc.), uso de correio eletr�nico (cada brasileiro com uma conta de e-mail) e, no limite, acesso � toda a Internet.

Outro grande impacto da TV digital que deve ser urgentemente discutido pela sociedade � a possibilidade de inser��o de mais canais de TV, a chamada multi-programa��o. No mesmo espa�o onde hoje se transmite um �nico canal, a TV digital permite a recep��o de quatro novas programa��es (desde que n�o seja adotada a alta defini��o). Se levarmos em conta que a TV digital ir� ocupar (ao final do per�odo de transi��o) o espa�o que vai do canal 7 do VHF ao 69 do UHF, veremos que se torna perfeitamente poss�vel a amplia��o dos emissores de programa��o e, assim, a amplia��o significativa dos produtores de conte�do televisivo. Assim, al�m dos operadores privados e estatais, tamb�m sindicatos, associa��es, ONGs, movimentos sociais e emissoras geridas coletivamente poderiam ter seus canais.

Mas o interesse do empresariado de comunica��o evidentemente n�o � discutir a possibilidade de outros sujeitos ocuparem novos canais em um espa�o que historicamente foi monopolizado por ele. As associa��es que o representa possuem um forte lobby junto aos poderes da Uni�o (Executivo, Legislativo e Judici�rio), que dificulta quaisquer mudan�as que apontem para uma maior democratiza��o da radiodifus�o. Em rela��o � TV digital, os empres�rios t�m demonstrado grande resist�ncia em aceitar o desenvolvimento de tecnologia nacional. Primeiro, porque, ao inv�s de uma pol�tica industrial brasileira, eles preferem fazer acordos comerciais com as multinacionais que representam os sistemas j� existentes (Sony, Phillips, Nokia, Siemens, Motorola, etc). Segundo, porque preferem usar o potencial da TV digital para a cria��o de servi�os comerciais e n�o para governo eletr�nico ou educa��o � dist�ncia, por exemplo. Terceiro, porque temem que servi�os interativos possam atrair para a TV digital as empresas de telecomunica��es, que, em geral, s�o estrangeiras e possuem muito mais recursos financeiros do que as emissoras de televis�o do Brasil.

Por fim, as emissoras querem reproduzir com a TV digital o atual cen�rio de concentra��o e negar a possibilidade de participa��o de novos atores neste espa�o. A defesa da alta defini��o, propagandeada para os modelos norte-americano e japon�s, mais do que uma estrat�gia comercial para atrair o consumidor pela melhoria da qualidade da imagem, significa impedir o surgimento de novas programa��es e, portanto, de novos ?concorrentes?, sejam eles p�blicos ou privados.

Helio Costa: representante dos interesses privados?

O governo FHC previa a escolha entre os tr�s sistemas existentes. No governo Lula, o debate avan�ou para a possibilidade de se criar um Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Ainda em 2003, foi criado um f�rum governamental (Grupo Gestor) para definir as pol�ticas da TV digital, assessorado por um Conselho Consultivo com representantes da sociedade civil. Em paralelo, o governo divulgou 22 editais de pesquisa para que cons�rcios formados por universidades, centros de pesquisa e empresas pudessem desenvolver as pe�as que, juntas, formariam o SBTVD. Apesar destes avan�os que apontavam para o desenvolvimento de tecnologia nacional para um SBTVD, o atual ministro das Comunica��es, Helio Costa (PMDB-MG), ignorou todo este ac�mulo e anunciou que o desenvolvimento de uma pesquisa nacional era secund�rio diante da necessidade de se come�ar logo as transmiss�es digitais, praticamente descartando quaisquer mudan�as no cen�rio atual.

Mais recentemente, as a��es do ministro revelam a n�tida inten��o de considerar exclusivamente os interesses dos empres�rios detentores das concess�es p�blicas, fazendo da TV Digital instrumento de amplia��o do potencial comercial destas emissoras ? e nada mais. Tal pr�tica pode ser comprovada pelo profundo desrespeito aos processos em andamento, tanto em rela��o ao Conselho Consultivo quanto em rela��o aos cons�rcios de pesquisa: em reuni�es realizadas nas �ltimas semanas, por exemplo, H�lio Costa tem anunciado que j� negociou com o Minist�rio da Fazenda a isen��o de impostos para a importa��o de equipamentos.

Segundo tem declarado publicamente, o ministro defende que os parceiros fundamentais nas decis�es sobre o SBTVD s�o as redes de televis�o e, por isso, � delas que devem partir as diretrizes para a digitaliza��o da televis�o brasileira. Ou seja, ao inv�s de defender os interesses do pa�s, H�lio Costa atua como um t�pico representante de interesses particulares, aproveitando-se do momento pol�tico conturbado para cristalizar um modelo que, fosse o debate sobre a digitaliza��o transparente e democr�tico, seguiria outro rumo. Ainda que n�o seja o �nico interessado no tema da TV digital no interior do governo Lula, a opini�o do ministro dever� ser considerada nas decis�es pol�ticas a serem tomadas em breve pelo governo.

� importante lembrar que, ao todo, foram previstos R$ 80 milh�es para o desenvolvimento do SBTVD. Destes, somente R$ 38 milh�es foram liberados. Mesmo com poucos recursos, os pesquisadores j� demonstraram que a intelig�ncia nacional � perfeitamente capaz de construir um sistema bastante complexo e satisfat�rio do ponto de vista t�cnico. Por isso, n�o � poss�vel tolerar argumentos vindos do pr�prio governo que defendem que o pa�s n�o possui condi��es de desenvolver o SBTVD.

Sociedade civil pela democracia nas comunica��es

Diante da postura do titular da pasta das Comunica��es, que coloca em xeque o desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital, � preciso reafirmar com convic��o que somente um sistema desenvolvido nacionalmente ser� capaz de dar respostas satisfat�rias �s necessidades do pa�s. Mais do que desenvolver um sistema, por�m, � fundamental que as decis�es sobre a TV digital ? que s�o pol�ticas, n�o t�cnicas ? sejam fruto de um amplo debate p�blico, n�o exclusivo do Executivo federal e dos empres�rios do setor.

Para que o interesse p�blico prevale�a, a sociedade civil deve, com urg�ncia, se tornar protagonista dos debates que envolvem a TV digital, tanto pela valoriza��o do Comit� Consultivo como pela introdu��o de mecanismos que possibilitem a participa��o da sociedade civil nas principais decis�es relativas � digitaliza��o da televis�o brasileira. Ao mesmo tempo, � preciso garantir transpar�ncia nos processos decis�rios do governo federal para que os lobbies empresariais n�o sejam os �nicos a exercerem influ�ncia sobre aqueles que t�m o poder de decidir sobre os rumos do SBTVD. Sem transpar�ncia, n�o h� como fazer prevalecer o interesse p�blico.Por isso ? e por acreditar que a TV digital � uma grande chance para que o pa�s caminhe rumo � democratiza��o das comunica��es, al�m de uma oportunidade de elevar para um patamar pol�tico o debate sobre o direito humano � comunica��o no Brasil ? convocamos toda a sociedade a se engajar na luta para que o pa�s fa�a uma op��o por um sistema de televis�o digital nacional, que atenda aos reais interesses da Na��o.


Assinam o documento o F�rum Nacional pela Democratiza��o da Comunica��o (FNDC), Articula��o Nacional pelo Direito � Comunica��o (CRIS-Brasil), Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), Campanha quem financia a Baixaria � Contra a Cidadania e Associa��o Brasileira de Canais Comunit�rios (ABCCOM).

Sem prote��o

Uma companhia Chinesa acaba de lan�ar um livro eletr�nico semehante ao Librie, da Sony. A maior diferen�a � que o Modelo V2, da Chinese Hanlin eBook, n�o usa a prote��o autoral DRM (Digital Rights Management). Portanto, n�o apaga os arquivos PDFs, HTML, Word, ASCII, etc, ap�s seis meses de uso.

Os dois usam a tecnologia de tinta eletr�nica e-ink.

Google WiFi, agora oficial

Moradores de S�o Francisco j� podem usar a Internet de gra�a, atrav�s do servi�o WiFi da Google, a 300kbps. Propagandas da Google nos jornais de s�o Francisco anunciam o novo servi�o.

Vai atrasar

Confirmado pela Toshiba. A nova gera��o de DVDs, padr�o HD DVD, n�o deve chegar �s prateleiras das lojas americanas antes de mar�o.

L� nas Terras do Norte...

...a RadioShck se prepara para inciar as vendas de computador do PIC, da AMD. Custar� US$ 299 nas lojas dos Estados Unidos.

Na m�o...

...o Mozilla Thunderbird 1.0.7, ainda em ingl�s, somente, mas j� nas vers�es Windows, Linux e Mac OS X. Corrige s�rios problemas de seguran�a da vers�o anterior.

Depois do Linux, o MacOS 7.5

Isso mesmo. Conseguiram instalar o sistema das ma��s no console PSP. D� s� uma olhadinha...

15 anos e...

... a EFF _ Eletronic Forntier Foundation, dos direitos civis e das liberdades na Internet _ comemora com uma baita baile, digno das mais belas debutantes! A festa � amanh�, em S�o Francisco. Com direito a bolo 3-D, show dos fundadores John Perry Barlow e John Gilmore, e convite em videoblog.

Encontrada...

...mais uma falha de seguran�a no Internet Explorer, considerada cr�tica moderada pela Secunia. Desta vez com o componente para uso de JavaScripts, chamado XmlHttpRequest. Deixa todas as m�quinas rodando Windows XP com Service Pack 2 and Internet Explorer 6.0 vulner�veis a ataques.

Confirmado

A Microsoft pretende lan�ar um SP3 para o Windows XP no in�cio do ano que vem, antes do lan�amento oficial do Vista. Mas n�o revela detalhes do que ter�.

Anote a�...

Hoje, deixa de ser atualizado regularmente o blog de Cesar Maia. Na mensagem de despedida, o prefeito do Rio diz que s� passar� a postar informa��es sobre fatos importantes e contundentes. Ao mesmo tempo, anuncia a cria��o, em dias, de um novo blog: o "Rio 40 Graus", que n�o ser� de sua resposnabilidade, mas onde atuar� como colaborador.

Sexta-feira, Setembro 30, 2005

V�rus mais ativos em setembro

Fonte: Kaspersky Lab

Balan�o do m�s:
Novos: Nenhum
Retornaram
: NetSky.x, Mytob.y, LovGate.ae, Mytob.x
Subiram: Zafi.d, LovGate.w, NetSky.b, Mytob.q, Mytob.t, Mytob.u, Mytob.r, Mytob.a
Desceram: Mytob.c, Mytob.bk, NetSky.q, NetSky.aa, Mytob.be, NetSky.t, Mytob.bi
Sem mudan�a:Zafi.b

Fonte: Kaspersky Lab

Tamb�m em portugu�s...

...o Firefox 1.0.7. Portugu�s lusitado, bem entendido?

Casa Brasil - quatro no Rio

O governo divulgou hoje a rela��o dos projetos pr�-aprovados para a Casa Brasil. O Rio tem quatro na lista. S�o eles:

- PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - LUCIA DAS CHAGAS E SILVA
- PREFEITURA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - FABIO HENRIQUE E AZEVEDO GUIMAR�ES
- REDE DE INFORMA��ES PARA O TERCEIRO SETOR - PAULO HENRIQUE LIMA
- INSTITUTO DE CULTURA AMBIENTAL - SERGIO JOS� DE ARA�JO MACHADO

Quinta-feira, Setembro 29, 2005

Novidades sobre o Computador para todos

O Ministro da Ci�ncia e Tecnologia j� assinou uma portaria, com publica��o no Di�rio Oficial da Uni�o prevista para at� segunda-feira, determinando um processo mais �gil, sem muita burocracia, para homologar m�quinas fabricadas/montadas no Brasil enquadradas no program Computador Para Todosa. A id�ia � que, atrav�s de um formul�rio, o fabricante submeta as especica��es t�cnicas para o MCT e receba a homologa��o em 48 horas. E, assim, possam ser vendidas com financiamento definido pelo governo.

As informa��es s�o de S�rgio Rosa, diretor do Serpro e um dos coordenadores do programa Computador para Todos. S�rgio detalhou o projeto hoje para os deputados integrantes da Comiss�o de Ci�ncia e Tecnlogia durante audi�ncia p�blica em Bras�lia.

Pau na Anatel

O tempo fechou para Anatel hoje, durante a audi�ncia sobre o Computador para Todos (ex-PC Conectado). Depois de ouvir o detalhamento do projeto do governo, tecer loas a ele e manifestar total apoio, a Comiss�o de Ci�ncia e Tecnologia pegou no p� da Ag�ncia reguladora para saber quando e como a m�quina ter� acesso Internet a pre�o acess�vel para o p�blico alvo (brasileiros de baixa renda).

O representante da Ag�ncia bem que tentou enrolar a audi�ncia com o velho plano de um novo servi�o no �mbito do STFC com 15 horas de conex�o discada a R$ 7,50 incluindo os impostos. Mas apesar do Minicom ter se apressado ontem em espalhar na imprensa especializada que j� tem pronto um decreto criando a tarifa especial, pouca gente acredita na resolu��o deste imbr�glio.

No ar...

... a vers�o final do Skype 1.4 para Windows, com siga-me e outras perfumarias interessantes.

Quarta-feira, Setembro 28, 2005

Agora em portugu�s...



...a Google Toolbar. Perd�o. Barra de ferramentas da Google. Entre as op��es, a busca de amigos no Orkut, selando de vez o maior relacionamento entre os dois produtos.

Na caixa postal...

Mensagem da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es.

A Anatel esclarece

Em rela��o �s �ltimas not�cias amplamente veiculadas pela imprensa de que ocorre ilegalidade na condu��o de sua reorganiza��o, a Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es esclarece:
- a reorganiza��o org�nico-funcional da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es, iniciada em 2001, foi planejada para adequar o perfil da Anatel, como ente regulador, � din�mica evolutiva do setor de telecomunica��es e �s expectativas e necessidades de sua cadeia de valores;
- para posicionar a institui��o em sintonia com o tempo presente e prepar�-la para o tempo futuro das telecomunica��es;
- para dotar a institui��o de estruturas org�nica e funcional modernas, capazes de propiciar respostas mais r�pidas em todas as atribui��es da Ag�ncia;
- para avan�ar a Anatel da pr�tica convencional na elabora��o de regulamentos para uma a��o reguladora resultante da intera��o com a sociedade por interm�dio das universidades brasileiras, parcela da reorganiza��o j� em andamento desde maio de 2003 pela parceria Anatel/Universidade de Bras�lia e prevista para ser estendida a outras universidades brasileiras, conforme a vis�o estrat�gica que vem norteando o projeto de novo perfil institucional para a Ag�ncia;

O projeto de reorganiza��o est� embasado nos seguintes dispositivos legais e regulamentares:

1. segundo a Lei 9.472 - Lei Geral de Telecomunica��es (LGT), de 16 de julho de 1997 -, em seu artigo 8�, par�grafo 1�, "A ag�ncia ter� como �rg�o m�ximo o Conselho Diretor, devendo contar, tamb�m, com um Conselho Consultivo, uma Procuradoria, uma Corregedoria, uma Biblioteca e uma Ouvidoria, al�m das unidades especializadas incumbidas de diferentes fun��es";

2. conforme o Regulamento da Ag�ncia, aprovado pelo Decreto 2.338, de 7 de outubro de 1997, em seu artigo segundo, "A Ag�ncia organizar-se-� nos termos da Lei 9.472, de 1997, e deste Regulamento, bem como das normas que editar, inclusive de seu Regimento Interno";

3. em seu artigo 48, diz mais o Regulamento: "A presid�ncia dispor� de um Gabinete, a ela vinculando-se tamb�m a Procuradoria, a Corregedoria, a Assessoria Internacional, a Assessoria de Rela��es com os Usu�rios e a Assessoria Parlamentar e de Comunica��o Social";

4. ademais, no artigo 61 diz o Regulamento que: "A estrutura da Ag�ncia compreender�, ainda, como �rg�os executivos, superintend�ncias, organizadas na forma do regimento interno" (reda��o dada pelo Decreto 3.873, de 18 de julho de 2001);

5. de se notar, portanto, que nenhum dos dispositivos jur�dicos em vigor que trata da estrutura da Anatel foi ferido ou desrespeitado pelo projeto de reorganiza��o em curso na Ag�ncia:
- o novo regimento interno da Anatel mant�m todos os �rg�os vinculados � Presid�ncia da Anatel - conforme disposto no artigo 48 do Regulamento da Ag�ncia;
- como concede o artigo 8o, par�grafo 1o da Lei Geral de Telecomunica��es, foram criadas, como �rg�os ligados ao Conselho Diretor, uma assessoria respons�vel pela Gest�o de Talentos, outra para cuidar de assuntos afetos �s Comiss�es Brasileiras de Comunica��es e uma secretaria;
- as atuais seis superintend�ncias foram ampliadas para dez �rg�os executivos, em conson�ncia com o artigo 61 do Regulamento da Ag�ncia, que atribui essa compet�ncia ao �rg�o m�ximo administrativo da institui��o.

Por fim, cabe-nos esclarecer que o projeto de Reorganiza��o da Anatel, assim como o regimento interno da Ag�ncia, est�o totalmente adequados aos preceitos da Lei 9.472/97 e do Decreto 2.338/97, n�o havendo, portanto, qualquer ilegalidade no esfor�o que, desde 2001, vem sendo desenvolvido de modo transparente e com a participa��o de todos os servidores para dotar a Ag�ncia de um perfil institucional moderno e eficaz.

Bras�lia, 28 de setembro de 2005

Elifas Chaves Gurgel do Amaral
Presidente da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel)

Assim n�o brinco mais

Meu Orkut anda meio abandonado, confesso. Quase n�o tenho entrado l�. Mas no �ltimo fim de semana a indigna��o me fez logar e deletar, um por um, cada SPAM postado no meu scrapbook. Eram nove. Do meu ponto de vista, uma quantidade absurda que, pouco depois, descobri ser baixa, perto do volume de posts di�rios nos scrapbooks de amigos mais ativos por l�.

Minha vontade foi mandar todos os emissores para a cadeia da comunidade. Medida extrema, reconhe�o. Mas, na minha opin�o, a �nica ao nosso alcance para dar um corretivo na galera. N�o � esse o comportamento esperado dos integrantes de um site comunit�rio. Descobri tamb�m que a pris�o dos spammers vem sendo a defesa de todos os meus orkutamigos.

Espero, sinceramente, que entre as melhorias do servi�o o Orkut crie alguma ferramenta que iniba definitivamente o funcionamento de softwares como o FloodTudo, usado por nove entre 10 spammers no Orkut.

J� viram o laptop de US$ 100 do MIT?

O pesquisador do MIT Nicholas Negroponte apresentou hoje ao mundo o prot�tipo do PC de US$$100 em desenvolvimento no instituto e que ele sugeriu ao governo brasileiro para acelerar o processo de inclus�o digital nas escolas. O micro integra o projeto "Um Lap Top por Crian�a", do MIT.

A m�quina tem a apar�ncia de uma maleta, processador de 500 MHz, 1GB de mem�ria, quatro portas USB, dois tipos de display (um full-color e outro preto-e-branco) e acesso WiFi.



O MIT confirmou o interesse de empresas do porte da Google, AMD, News Corp, Red Hat e BrightStar na empreitada. A inten��o � produzir e vender entre 5 to 15 milh�es de unidades para testes j� em 2006 em pa�ses como Brasil (que ainda n�o definiu como usar� �s m�quinas), China, Tail�ndia, Egito and �frica do Sul.

Vai sair a conex�o a R$ 7,50

O site Converg�ncia Digital publica hoje que o Minist�rio das Comunica��es j� tem um esbo�o de decreto regulamentando o servi�o de acesso para as m�quinas do programa Computador para Todos.

Criando uma categoria especial de servi�o a ser oferecido pelas teles no �mbito do STFC (telefonia fixa), o decreto ser� encaminhado ao presidente Lula nos pr�ximos dias, segundo explicou ao bravo Luiz Queiroz o Secret�rio de Servi�os de Telecomunica��es, Roberto Pinto Martins.

J� atualizou o seu Office?

Ent�o anote a�. O SP2 do Office 2003 liberado ontem via Microsoft Update, inclui novos recursos anti phishing no Outlook.



Pergunta que n�o quer calar

A quem interessa o questionamento deputados Vanderlei Assis (PP-SP) e Romel Anizio (PP-MG) sobre o Computador popular, motivo da audi�ncia p�blica amanh� no Congresso?

Dizem eles que o computador popular "poderia ser importante para promover a inclus�o digital, mas poder� acarretar uma significativa perda de arrecada��o e a desorganiza��o do setor de inform�tica''.

U�? Mas n�o foi justo a isen��o fiscal o motivo do aumento da venda de m�quinas este ano, alardeada pela Abinee e empresas de pesquisa de mercado?

Deu no Wall Street Journal

Levados pelo medo de perder anunciantes e p�blico para a internet, grandes conglomerados de m�dia e entretenimento est�o gastando bilh�es de d�lares numa febre de aquisi��es e iniciativas agressivas de internet. Vale a pena ler com aten��o.

No papel...

Erro na loja virtual pode causar preju�zo � Dell

Erros acontecem. At� mesmo entre aqueles que j� acumulam larga experi�ncia. E servem de alerta para todos. N�o � diferente com as lojas virtuais. Qualquer errinho pode ser motivo de muita dor-de-cabe�a. Que o diga a Dell, pioneira e l�der na venda de
computadores pela Internet.

Neste fim de semana, internautas de todo o Brasil fizeram a festa no site da empresa. Motivo? Um computador topo de linha, da fam�lia OptiPlex, estava sendo vendido por menos de R$ 2 mil. Pre�o bem abaixo do menor modelo da fam�lia, cotado hoje acima dos R$ 3 mil.

Teve amigo de amigos meus comprando o limite de cinco m�quinas permitido pela loja virtual. Teve gente pagando com cart�o de cr�dito e recebendo recibo de compra. Agora est�o todos curiosos para saber o que acontecer�, � luz do C�digo de Defesa do Consumidor.

A Dell confirma o erro no site de vendas. E diz que o departamento jur�dico est� analisando a quest�o.

WebTV e Digital
- Correm bem os testes com a TV IP da Telemar, prevista para breve. Os da Brasil Telecom e Telefonica est�o igualmente avan�ados.
- Tamb�m v�o de vento em popa os testes da TV Digital (SBTVD), realizados em S�o Paulo com set top box (receptor) nacional e sistema de transmiss�o estrangeiro.

Doze j� no ar
Desde o dia 26, emissoras de r�dio de seis capitais, incluindo o Rio, transmitem digitalmente, com maior qualidade de �udio. As AMs como se fossem FM e as FM com qualidade de CD. � um teste. Mas, estranhamente, todas usam o mesmo padr�o: o IBOC, americano.

Controle P2P
V�rios provedores Internet est�o usando programas para limitar a banda consumida por redes P2P. O mais usado � o IPP2P (www.ipp2p.org). Mas o http://l7-filter.sourceforge.net tamb�m faz escola.

Fique ligado!
- Micros com o Vista e o selo ViiV, da Intel, usar�o como padr�o o HD DVD.
- J� Apple, HP e Dell manifestam prefer�ncia pelo padr�o DVD concorrente, o Blu-ray, da Sony.
- Dizem que o Halo 3 ser� lan�ado semana que vem, na feira X05, em Amsterdam. Ser� hoax?!
- Quer conhecer as novas formas de venda boladas pelo turma do tio Bill, em Redmond? Aponte para www.windowsmarketplacelabs.com. Em ingl�s!
- Lan�ados ontem os F-Secure Anti-Virus 2006 e Internet 2006. O �ltimo � um filtro bloqueador para sites impr�prios. Em www.f-secure.com.
- Quer instalar automaticamente o Internet Explorer no Linux? Leia a dica do site www.tatanka.com.br/ies4linux/index.pt-BR.php.

Ainda melhor

O Google Video agora tem um media player que possibilita ao usuario ver o v�deo direto no browser, sem ter que baix�-lo para o HD.

No ar...

... o Service Pack 2 para o Office 2003. As diferen�as est�o, proncipalmente, na �rea de seguran�a.

7 anos...

E a Google comemora anunciando que triplicou a abrag�ncia do seu motor de busca.

Ter�a-feira, Setembro 27, 2005

Confirmado

Em audi�ncia p�blica no Senado sobre a implanta��o da TV Digital o Ministro das Comunica��es H�lio Costa confirmou que o Brasil n�o desenvolver� um padr�o de TV Digital. Adaptar� um dos sistemas importados (europeu, americano e japon�s) para implementar a tecnologia no pa�s. Isto ser� feito atrav�s da set top box e do midware. Trocando em mi�dos, o hardware de recep��o do sinal e o software que roda nele.

"Quero esclarecer que estamos trabalhando para implantar um sistema brasileiro de TV digital, e n�o um padr�o brasileiro. A diferen�a � grande".

O padr�o digital inclui defini��es de modula��o e freq��ncia. Atualmente, existem os padr�es americano, europeu e japon�s - um h�brido dos dois primeiros padr�es. O desenvolvimento desses padr�es apresentaria um custo alt�ssimo - algo em torno de U$ 1 bilh�o, o que traria um �nus desnecess�rio para o pa�s, j� que os par�metros internacionais podem ser adequados � realidade brasileira.

J� o sistema brasileiro � um modelo que ir� determinar os aplicativos e produtos que ir�o compor a TV digital. ?A transi��o n�o pode ser impositiva. N�s precisamos discutir qual ser� a participa��o brasileira na constru��o de um modelo de neg�cios para o setor?, explicou o ministro, destacando a participa��o ativa da sociedade acad�mica e cient�fica na escolha dos componentes do sistema brasileiro.

Para o ministro, o desenvolvimento de um padr�o nacional exigiria v�rios anos de pesquisa e gastos elevados.

Tem mais...

O ministro prop�e que o governo baixe a zero a taxa de importa��o dos equipamentos necess�rios para as emissoras de TV realizarem a transi��o do sistema anal�gico para o digital. Segundo o ministro, as empresas ter�o gastos elevados com o processo de digitaliza��o. "O investimento global ser� muito alto. Cada emissora de TV ter� que investir n�o s� na operadora, como em todas as suas retransmissoras terrestres".

A TV Digital, segundo ele, ter� como caracter�sticas: imagem com alta defini��o, som digital, interatividade e a possibilidade de conectar a internet pela televis�o.

Copa na TV Digital

O ministro das Comunca��es, H�lio Costa, garantiu hoje que, se depender dele, o desejo de Lula de ver a copa�de 2006 j� na TV Digital ser� realizado.

O ministro disse hoje no Senado que o sistema digital j� estar� funcionando nas principais capitais brasileiras, como Bras�lia, S�o Paulo e Rio de Janeiro, at� julho do ano que vem.

O ministro lembrou aoinda que j� existe TV digital emitida por sat�lite por meio dos canais de televis�o fechados. O desafio, segundo ele, � a implanta��o da tv digital terrestre.

Ainda segundo H�lio Costa, atualmente s�o necess�rias concess�es de quatro canais para que um seja transmitido. Com a TV digital, haver� a utiliza��o de apenas um canal, que multiplicar� por quatro o n�mero de empresas de televis�o, aumentando o n�mero de emprego em todos os setores, especialmente para os profissionais de comunica��o. (???? Eu n�o sei o que ele quis dizer com isso, juro!)

De pulso para minuto

Entra no ar amanh� a consulta p�blica para debate da proposta de altera��o da tarifa��o de Pulso, atualmente em vigor na telefonia fixa, pela medi��o por tempo de utiliza��o (minuto), como no celular. Essa nova forma de tarifa��o entra em vigor junto com os novos contratos de concess�o, dia 1 de janeiro de 2006.

O texto integral da proposta de "Norma para Altera��o da Tarifa��o do Plano B�sico do Servi�o Telef�nico Fixo Comutado (STFC) na modalidade Local" estar� dispon�vel para an�lise dos interessados e envio de contribui��es do p�blico no site da Anatel.

Segunda-feira, Setembro 26, 2005

Vem a�...

...o StarOffice 8. A Sun lan�a a vers�o final amanh�.

Para agenda...

Se voc� � um jovem empreendedor interessado em criar conte�do digitais ou servi�os para telefonia celular, ou quer ser um pr�spero produtor de software, anot a�...

Quinta-feira, dia 29, �s 18hs, na sede do SEPRORJ, localizado na Rua Buenos Aires 68, 14� andar, o Secret�rio de Fazenda do Munic�pio do Rio de Janeiro, Dr. Francisco de Almeida e Silva, parlamentares e do Dr. Luiz Cl�udio Botelho, tributarista especializado em empresas de inform�tica, debatem sobre as normas reguladoras do ISS aqui na Cidade Maravilhosa. Inscri��es gratuitas pelo e-mail comunicacao@seprorj.org.br.

J� na sexta, dia 30, �s 14h30, no Hotel Le Meridien, acontece um painel sobre conte�do para telefonia celular. Estar�o na mesa: Gabriel Mendes, gerente da TIM, Fiamma Zarife, respons�vel pelo desenvolvimento de servi�os m�veis e fixos para o mercado de varejo da Oi e Diego Felistre, diretor da Claro. O debate, parte da programa��o do Festival do Rio, promete ser quente. Os produtores nacionais est�o preocupados com quem vai ficar a chancela sobre a produ��o dos conte�dos para celular. A legisla��o sobre o assunto � incipiente e a demanda crescente. Todos os representantes das empresas de telefonia trar�o dados sobre faturamento em downloads de conte�do audiovisual.

N�o disse?

Olha a� o Treo Windows Mobile 5.0! A Verizon espera iniciar os servi�os com ele em Janeiro.

Domingo, Setembro 25, 2005

Agora � oficial

A Microsoft e a Palm confirmam o lan�amento do Treo 700 (ou Treo Windows). O an�ncio oficial deve ser feito amanh�, dia 26 de setembro, com transmiss�o web a partir das 9h das manh� da Calif�rnia, 15h no Brasil.

Leitor PDF no PSP

Um programador an�nimo criou um leitor PDF para o Sony PSP e publicou o c�digo fonte. PSPPDF n�o tem l� uma interface muito agard�vel, mas funciona bem. Agora a comunidade d desenvolvedores dom�sticos para o PlayStation tarbalha em um visor melhor. Mais detalhes e download no site PSPUpdates.