Open Business ou economia periférica
Periférica... da periferia, mesmo, em todos os sentidos e aspectos mercadológicos. Da periferia dos mercados, em si. Da periferia dos novos modelos de proteção de ditreito de autor e propriedade.
Entendeu? Não? Vou tentar outra vez.
Open Business são todos aqueles negócios derivados das possibilidades abertas pelas novas formas de licenciamentos de produtos culturais, educacionais, científicos, etc...
Não entendeu nada? Que tal um exeplo?
Open Business é toda a economia periférica do tecnobrega de Belém, do funk carioca e do forró nordestino, que nunca precisou dos modelos tradiocnais de licenciamento e distribuição das grandes gravadoras para ser um fenômeno de mercado. A rentabilidade vem menos da venda de CDs e DVds pela Internet, e mais da produção dos shows e do aluguel de todo aparato eletrônico para viabilizá-los. Os CDs e DVDs são vistos como instrumentos de publicidade.
Palavra de Carolina Rossini, professora do Centro de Tecnologia e Sociedade, da FGV-RJ, coordenado pelo professor Ronaldo Lemos, representante do Creative Commons no Brasil. É assim, segundo ela, que se ganha dinheiro com o Creative Commons.
Há outras formas possíveis? Sim. Uma delas é o Revver, site de publicação de vídeo em que é possível ganhar dinheiro, desde que algum anunciante esteja dispoto a ssociar a marca dele ao sus vídeo. Você ganha todas as vezes que o vídeo é visto por alguém, gratuitamente, graças ao anunciante.
Este aí embaixo, por exemplo, até o dia 20 deste mês já havia sido visto 2.5 milhões de vezes, gerando US$30 mil (US$ 15 mil para a Revver e R$ 15 mil para seus criadores). Nada mal para um vídeo que custou US$300.
O Revver é Creative Commons. Mas não 100%. O componente de software que ele agrega ao vídeo para fazer a bilhetagem e o cálculo de remuneração é proprietário, já que é a chave do negócio, segundo Steven Starr, fundador e CEO da Revver.
Veja detalhes aqui (em inglês).