counter statistics Circuito: 12/11/2005

S�bado, Dezembro 17, 2005

Pode apostar nas c�lulas combust�veis

Bill Gates acaba de investir US$ 84 milh�es na Pacific Ethanol Inc. O etanol � tido hoje como um dos combust�veis mais vers�teis e promissores, fonte de energia limpa, n�o danosa ao meio-ambiente. E � um dos principais produtores de hidrog�nio para c�lulas a combust�vel, que geram energias atrav�s de rea��es qu�micas entre hidrog�nio e oxig�nio. O hidrog�nio puro � um g�s explosivo, dif�cil de armazenar.

Na caixa postal...

Artigo de Valdecir Becker, publicado no site do CPqD sobre a TV Digital Recomendo a leitura.

O futuro da TV chegou

A televis�o digital interativa deu os ares da gra�a no Brasil. Ap�s muitas discuss�es, debates com todos os envolvidos do setor e quase um ano de pesquisa, o Sistema Brasileiro de TV Digital apresentou a maior revolu��o que televis�o brasileira j� passou. Durante a tarde da �ltima sexta feira, dia 9, imprensa, governo e sociedade puderam visitar a demonstra��o dos resultados de 10 dos 22 cons�rcios envolvidos no projeto. ?Hoje mostramos que o SBTVD � plenamente poss�vel dentro das realidades socioecon�micas do pa�s e totalmente compat�vel com o que existe no exterior?, diz Marcelo Zuffo, pesquisador e professor do LSI-USP, organizador do evento.

Os visitantes puderam comparar as tecnologias e os diferentes tipos de v�deos que podem fazer parte do dia-a-dia brasileiro a partir do ano que vem. Foram apresentados v�deos em baixa defini��o, recebidos por aparelhos celulares, v�deos em defini��o normal, conhecida como standart por ser na mesma propor��o da TV atual, e v�deos em alta defini��o.

Al�m disso, tamb�m foi poss�vel interagir com diferentes programas audiovisuais. Foram apresentados programas de audit�rio em que o telespectador faz as mesmas brincadeiras que a plat�ia participa no est�dio; debates e talk shows onde � poss�vel votar e enviar perguntas; programas culturais, em que s�o oferecidos v�rios �ngulos de c�mera e diferentes op��es de �udio.

Al�m disso, as tecnologias que subsidiam essa nova realidade na comunica��o foram apresentadas, o que facilitou a compreens�o das diferentes op��es que o pa�s disp�e para efetivar a transi��o da TV anal�gica para digital. O terminal de acesso, aparelho que permite o uso das TVs anal�gicas para receber o sinal digital e participar dos programas interativos, pode ter diferentes custos e v�rias funcionalidades. O principal diferencial est� no v�deo de alta defini��o e na interatividade.

Para as demonstra��es foram montadas duas esta��es transmissoras de TV. Uma transmitiu o sinal no canal 24 do bairro Sumar�, em S�o Paulo, em alta defini��o e para recep��o em aparelhos celulares. Para os v�deos de defini��o normal e programas interativos foi disponibilizada uma esta��o m�vel que ficou dentro da pr�pria USP, transmitindo o sinal no canal 23. O professor da Universidade Mackenzie, respons�vel pela transmiss�o, Gunnar Bedicks, fez uma avalia��o muito positiva do evento. ?A transmiss�o foi um sucesso, mostrando que � plenamente poss�vel transmitir canais de v�deo adjacentes, com qualidade e robustez de sinal?, diz.

Na primeira fase das pesquisas do SBTVD, de apoio � decis�o, foram estudados os tr�s sistemas de TV digital estrangeiros (americano, europeu e japon�s), e foi desenvolvida uma alternativa nacional para esses sistemas. O SBTVD adaptou as tecnologias j� consolidadas no mercado internacional, consideradas relevantes para o contexto brasileiro, e desenvolveu o que n�o foi poss�vel adaptar ou n�o atendia plenamente as necessidades do pa�s. Apesar disso, o sistema apresentado mant�m a compatibilidade com os padr�es tecnol�gicos internacionais, de olho na evolu��o desses padr�es, podendo facilmente ser adaptado a diferentes ambientes. ?O sistema brasileiro de TV digital vai ter componentes dos tr�s sistemas internacionais. Os cientistas brasileiros est�o estudando no que h� de melhor em cada um, e a partir da� ser� estruturado o sistema brasileiro?, explica o Ministro das Comunica��es, H�lio Costa.

Para isso, o governo distribuiu recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnol�gico das Telecomunica��es) para 22 cons�rcios, compostos por 79 institui��es de ensino e pesquisa. Ao todo, s�o 1.300 pesquisadores das cinco regi�es do pa�s desenvolvendo a tecnologia, a linguagem e um modelo de conte�do.

Avalia��o O SBTVD tem como foco o uso da televis�o digital para gerar inclus�o digital. Ou seja, oferecer servi�os hoje s� dispon�veis na internet pela televis�o e ensinar a popula��o a us�-los. Dessa forma, as pessoas t�m acesso a novas informa��es, usando apenas o controle remoto da TV.

O balan�o do projeto � positivo. Segundo o professor da Universidade Federal da Para�ba, Guido Lemos, um importante resultado foi a cria��o de uma rede de conhecimento na �rea de TV Digital. ?Hoje a gente tem mais de mil pesquisadores que dominam o assunto, que est�o nivelados internacionalmente?, conclui ele. Ricardo Benetton, diretor de TV digital do CPqD, completa: ?O SBTVD possibilitou uma compreens�o total do tema. Agora � poss�vel avaliar de uma forma mais completa quais as op��es tecnol�gicas poss�veis e as conseq��ncias de cada uma?.

A segunda fase do projeto, que deve iniciar-se ap�s a defini��o do modelo que o Brasil vai adotar, j� existente ou local, � a de desenvolvimento. Nessa fase, o modelo de refer�ncia, produzido na fase anterior, ser� desenvolvido e preparado para a implanta��o ? a terceira fase do SBTVD. Ricardo Benetton, diretor de TV digital do CPqD, acredita que os maiores desafios ainda vir�o. Segundo ele, o SBTVD ainda est� em fase inicial e at� agora foi mostrado que o pa�s tem plenas condi��es de ter um sistema pr�prio de TV digital. ?O grande desafio vem agora: desenvolver o implantar o sistema. A partir do ano que vem, haver� muito mais trabalho do que tivemos esse ano?, afirma.

Se fizermos uma retrospectiva da hist�ria da TV brasileira, podemos perceber que ela � muito din�mica. Trazida para o Brasil na d�cada de 1950, a TV deu os primeiros passos copiando o r�dio. Na d�cada de 1970, as cores fizeram a primeira revolu��o da imagem.

Na d�cada de 1980 a segmenta��o mostrou que � poss�vel fazer conte�do voltado para determinadas faixas da popula��o, com abordagens mais restritas e direcionadas para um grupo seleto de pessoas. Apesar da pouca aceita��o da TV por assinatura, foi poss�vel perceber que n�o s�o os n�meros absolutos que definam o faturamento das empresas de radiodifus�o, mas sim a qualidade da audi�ncia. Essa caracter�stica, que pode ser melhor explorada com a TV digital, tem impacto direto nos produtos e programas interativos a serem oferecidos.

Interatividade

Em 2006 a interatividade vai agregar � televis�o recursos antes inimagin�veis na telinha. Ser� poss�vel ter uma postura mais ativa diante da programa��o, participar e ser ouvido. ?A TV digital � uma verdadeira revolu��o, n�o s� tecnol�gica, mas tamb�m da inclus�o digital e da inclus�o social que vem com ela. Com a TV digital voc� participa, voc� vai ser ouvido, sua opini�o vale, � importante?, explica o Ministro das Comunica��es, H�lio Costa.

Um dos projetos que exploraram essa interatividade e se preocuparam com a inclus�o que a TV permite, foi o Servi�o de Sa�de, coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina. O cons�rcio criou um programa de audit�rio que mostra como funciona a interatividade local, sem canal de retorno. O programa, intitulado Viva Mais!, oferece testes interativos sobre sa�de em que o telespectador responde a um question�rio e recebe automaticamente um resultado, j� armazenado no terminal de acesso.

Os visitantes da demonstra��o na USP puderam participar de um exemplo de programa��o desse tipo. Usando o controle remoto, foi poss�vel fazer um teste de estresse, em que o apresentador faz 5 perguntas sobre sintomas e o telespectador deve responder sim, apertando o bot�o amarelo do controle, ou n�o, apertando o bot�o azul. No fim do teste, o sistema emite um resultado, alertando para o estado de sa�de do telespectador. ?Isso � muito melhor do que os programas que vemos hoje na TV?, avalia Viviana Mendes, jornalista freelancer que visitou o evento.

Al�m desse programa de audit�rio, a UFSC apresentou tamb�m um portal de sa�de, em que � poss�vel marcar consultas no posto de sa�de mais pr�ximo, usando o controle remoto da TV. Basta digital o n�mero do cart�o do SUS, escolher a especialidade m�dica, o dia e a hora.

A Universidade Federal do Cear� apresentou uma ferramenta de governo eletr�nico, chamada TVoto. Durante debates no congresso ou nas assembl�ias legislativas, o telespectador � convidado a dar a sua opini�o. ?No momento da discuss�o de uma mat�ria, seja no plen�rio ou nas comiss�es, o usu�rio poder� opinar sobre assuntos relacionados aos projetos em vota��o. Ao mesmo tempo, os parlamentares poder�o acessar os resultados regionais das enquetes on-line?, explica Fernando Carvalho, coordenador do projeto, que acrescenta ainda que o TVOTO � seguro para uso em vota��es eletr�nicas, podendo atuar em elei��es.

Na mesma linha do governo eletr�nico, o Instituto Brisa, de Bras�lia, desenvolveu um museu virtual, capaz de exibir uma ou mais salas e v�rias obras de arte. Para se ter uma id�ia, � poss�vel exibir oito modelos tridimensionais com apenas 3Mb de mem�ria, o que inclui movimenta��o do usu�rio por duas salas e visualiza��o de dois quadros. O conceito do museu � importante porque permite ao usu�rio uma experi�ncia de interatividade sem a utiliza��o de canal de retorno. ?Com o natural aprimoramento do middleware, a efici�ncia e a flexibilidade do museu virtual podem crescer ainda mais, como, por exemplo, a expans�o para uso em celulares e palm-tops?, afirma Henrique Conti, coordenador do projeto.

Entretenimento

Quem n�o gosta de futebol? Que tal tornar a transmiss�o das partidas ainda mais emotivas, com a participa��o da torcida, esteja ela onde estiver? Pois �, a Universidade Federal da Para�ba pensou nisso e criou a Torcida Virtual. Atrav�s dela, o telespectador pode escolher o �ngulo da c�mera e o som da torcida que quer ouvir. O usu�rio seleciona a cadeira da arquibancada e, usando um microfone instalado no terminal de acesso, pode conversar com a pessoa sentada virtualmente a seu lado, que pode estar em uma outra cidade, do outro lado do pa�s.
Mas para que todas essas maravilhas pudessem ser apresentadas, foi preciso usar uma plataforma de interatividade, conhecida como middleware, que facilita o desenvolvimento das aplica��es. Trata-se de uma base para o desenvolvimento de aplica��es em televis�o digital interativa. Em outras palavras, o middleware permite que a mesma aplica��o seja executada em todos os receptores de televis�o digital, independente do fabricante.

No contexto do SBTVD, dois cons�rcios desenvolveram o middleware: a Universidade Federal da Para�ba e a Unicamp. A arquitetura do FlexTV, desenvolvida pela UFPB, se baseia no uso de componentes de software, o que permite a adapta��o a diferentes tipos de aparelhos receptores e infra-estruturas de comunica��o, atrav�s da adi��o ou remo��o desses componentes. O FlexTV oferece suporte tanto a aplica��es desenvolvidas para v�deos HDTV, SDTV e LDTV. Segundo Guido Lemos, coordenador do projeto, essas caracter�sticas tornam o FlexTV mais adequado � realidade brasileira. Apesar dessas caracter�sticas peculiares, o middleware est� alinhado com padr�es internacionais, o que permite a exporta��o de programas, assim como a exibi��o de conte�do produzido por outros pa�ses, promovendo, dessa forma, o desenvolvimento econ�mico e o interc�mbio cultural do pa�s.

A Unicamp, respons�vel pelo outro middleware, focou o desenvolvimento na inclus�o digital, com o oferecimento uma plataforma que facilita o ensino � dist�ncia, um dos requisitos do Decreto 4.901, que instituiu o SBTVD. Al�m disso, o cons�rcio liderado pela Unicamp tamb�m fez um software que permite o acesso � internet, usando apenas o um monitor de TV normal e o terminal de acesso.

Al�m desses dois projetos, a PUC-Rio apresentou uma proposta de middleware declarativo. Em palavras bem simples, no middleware procedural, desenvolvido pela UFPB e Unicamp, o desenvolvedor de aplica��es descreve todo o caminho que a aplica��o deve fazer para executar determinada a��o, inclusive como essas a��es devem ser executadas. J� no middleware declarativo, � necess�rio apenas dizer o que a aplica��o deve fazer. O sistema se encarrega de fazer o resto. O professor Luiz Fernando Gomes Soares explica que o middleware declarativo n�o substitui nem representa uma alternativo ao procedural. ?Depende muito do contexto da aplica��o. H� momentos em que o middleware procedural � mais indicado e outros em que � um declarativo � melhor?, afirma.

Um exemplo de uso de middleware declarativo est� no sincronismo de m�dias, que nada mais � do que a sincroniza��o temporal e espacial dos fluxos de �udio e de v�deo, al�m da interatividade. O projeto da PUC integrou diferentes aplica��es desenvolvidas por outros cons�rcios, como sa�de. Al�m disso, foram desenvolvidas aplica��es em que o telespectador escolhe qual v�deo ele quer assistir e qual �udio prefere ouvir, al�m de navegar na internet.

Novas tecnologias Na TV digital existem v�rios tipos de interatividade. H� situa��es, como o programa de audit�rio descrito anteriormente, em que o pr�prio software calcula a probabilidade da pessoas ter estresse ou n�o. J� na marca��o de consultas, � necess�rio uma conex�o ao posto de sa�de para acessar o banco de dados e ver quais as especialidades m�dicas, dias e hor�rios est�o dispon�veis. Nesse caso, pode ser usado uma simples linha telef�nica. Mas como o objetivo da aplica��o � chegar as pessoas de mais baixa renda, que mais sofrem nas filas do SUS, a PUC-Rio apresentou um canal de interatividade que dispensa o uso do telefone.

A institui��o desenvolveu uma tecnologia de canal de retorno chamada intra-banda, ou seja, o pr�prio canal de TV � usado para transmitir as informa��es do telespectador para a emissora. � uma tecnologia semelhante � telefonia celular, e j� vem integrada ao terminal de acesso. Basta usar uma anteninha adicional, bem menor do que a antena que recebe o sinal da TV, que vai enviar as respostas a vota��es, fazer as conex�es na marca��o de consultas, ou at� permitir o recebimento e o envio de e-mails.

Tudo isso s�o algumas demonstra��es do que os cientistas brasileiros desenvolveram durante os �ltimos meses para a TV digital brasileira. Essas aplica��es, assim como o �udio e o v�deo assistidos atualmente na TV, precisam ser transmitidas. Quem se responsabilizou pela transmiss�o durante a demonstra��o foi a Universidade Mackenzie, de S�o Paulo. O coordenador do projeto, Gunnar Bedicks, explica que o sistema de modula��o apresentado � focado nas necessidades de transmiss�o da TV brasileira. Baseado na tecnologia BST-OFDM, com banda segmentada, o sistema permite a transmiss�o de m�ltiplos servi�os, como v�deo em alta e baixa defini��o. A alta defini��o, tamb�m conhecida como HDTV, melhora consideravelmente a qualidade do �udio e do v�deo, tornando-os semelhantes ao cinema. J� a baixa defini��o, ou LDTV, � usada em recep��es m�veis e port�teis.

Segundo Bedicks, por ser mais robustos que as vers�es estrangeiras, o sistema permite uma �rea de cobertura maior, com imagens livres de fantasmas e sem ru�dos. ?Essa caracter�stica � fundamental se considerarmos algumas peculiaridades brasileiras, como extens�o territorial, densidade demogr�fica e relevo?, afirma.

Para ter acesso a todos os servi�os demonstrados na USP na �ltima sexta feira, incluindo v�deo com qualidade de DVD e som com qualidade de CD n�o � necess�rio comprar uma TV nova, nem mesmo trocar a atual. Basta comprar um aparelho chamado terminal de acesso, que adapta a televis�o anal�gica e permite o acesso a tudo que a TV digital oferece.

O Laborat�rio de Sistemas Integr�veis da USP apresentou o que eles chamam de fam�lia de terminais. S�o uma s�rie de aparelhos que variam do mais simples ao mais sofisticado, podendo oferecer apenas a decodifica��o do v�deo digital, ou ter interatividade e at� v�deo de alta defini��o. O objetivo, segundo o coordenador do projeto, Marcelo Zuffo, � atender a todo tipo de consumidor.

Al�m disso, tamb�m est�o sendo apresentados estudos referentes � codifica��o MPEG-4, tanto SDTV como HDTV, que fazem parte de dois outros projetos executados pela Universidade de S�o Paulo: H264 e AAC. Essa tecnologia, MPEG-4 �udio e MPEG-4 v�deo, j� foi adotada pela Fran�a e est� em vias de ser adotada por v�rios outros pa�ses europeus. Zuffo afirma que o pa�s mostra, atrav�s do desenvolvimento dessas tecnologias, que est� alinhado aos avan�os tecnol�gicos internacionais. ?O que o Brasil est� desenvolvendo no contexto do SBTVD � plenamente compat�vel com as tecnologias estrangeiras e considera, inclusive, a evolu��o dessas tecnologias?, diz.

Os pr�ximos passos do SBTVD s�o a defini��o das tecnologias a serem adotadas e come�ar a implanta��o do sistema. Segundo o Ministro das Comunica��es, H�lio Costa, essa defini��o deve acontecer em janeiro pr�ximo. J� as primeiras transmiss�es est�o previstas para a copa do mundo do ano que vem. Em vista a USP durante a demonstra��o, Costa afirmou que as transmiss�es comerciais devem come�ar no dia 7 de setembro, dia da independ�ncia. Para isso, o Ministro anunciou a libera��o de verbas para janeiro, que devem passar dos R$ 50 milh�es.

A demonstra��o da USP � apenas a primeira de uma s�rie de quatro. Essa semana ser�o demonstrados mais resultados, abrangendo os demais cons�rcios, em Bras�lia, Santa Rita do Sapuca� (MG) e S�o Leopoldo (RS). A demonstra��o de S�o Paulo focou a integra��o do SBTVD, mostrando que o sistema est� no ar. J� em Bras�lia ser�o apresentadas oportunidades que a TV digital propicia para o desenvolvimento de software e de conte�do. As duas demonstra��es finais v�o abordar os diferentes subsistemas de modula��o, que tem impacto direto na qualidade do v�deo e no alcance do sinal.

A demonstra��o de Bras�lia aconteceu ter�a, dia 13, no Minist�rio das Comunica��es. As demais datas ser�o divulgadas oportunamente no site http://sbtvd.cpqd.com.br.

Pai de santo!

Feitas as contas, algumas conclus�es: o Aice s� ser� vantajoso para quem usa o telefone apelidado de "Pai de Santo", que s� recebe. A redu��o da assinatura b�sica para R$ 16,50, sem impostos, � praticamente de 40% em algumas pra�as. Mas a falta de franquia, que obriga o usu�rio do Aice a pagar por toda e qualquer liga��o realizada (R$ 0,10 o minuto), o torna desvantajoso, economicamente, para quem fizer liga��es que ultrapassem uma hora de tarifa��o por dia.

Como � o modelo do Aice:
- S� pode ser instalado em resid�ncias que ainda n�o tenham telefone fixo
- E apenas uma linha por resid�ncia
- N�o aceita chamadas a cobrar
- N�o tem franquia de minutos
- Cada liga��o realizada custa o equivalente a um minuto (R$0,10 no Rio)
- N�o tem a tarifa reduzida (na qual o usu�rio paga apenas o equivalente a dois minutos, ou 0,20, no Rio, para liga��es feitas entre 0h e 6h nos dias �teis, feriados e das 14h de s�bado �s 6h de segunda-feira).

O Minist�rio das Comunica��es est� preparando um decreto, que ser� enviado ao presidente Lula, para cria��o do Telefone Social, no qual a assinatura custa R$ 13,90, sem impostos, mas h� uma franquia de 120 minutos por m�s. E s� � pr�-pago para DDDs e liga��es de fixo para celular.

Sexta-feira, Dezembro 16, 2005

Google compra AOL

A Google acaba de fazer uma oferta para comprar 5% da AOL, por US$ 1 bilh�o. A transa��o ainda n�o foi anunciada formalmente, mas um fonte da Time Warner j� a teria confirmado para o Wall Street Journal. A Microsft bem que tentou, mas n�o conseguiu fechar o neg�cio antes. E pode ter que se contentar agora em ser a n�mero tr�s no ranking de tr�fego na Internet.

S� para ter um id�ia do tamanho do mercado, segundo as �ltmas contas Media Metrix, quando a Microsoft ainda era a candidata mais cotada, o acordo com a AOL permitiria a venda de an�ncios para 140 milh�es de usu�rios por m�s, juntando o tr�fego das fuas empresas. Nada mais que 80% de todos os usu�rios ativos da Internet em todo o mundo. O Yahoo atinge 122 milh�es de usu�rios e o Google, 86 milh�es.

Sozinha, a AOL tem 26 milh�es de usu�rios cadastrados. Mas responde por um tr�fego de mais de 110 milh�es internautas usando seus servi�os. Como o acordo parece que j� foi fechado com a Google...

Segundo o Wall Street Journal, o acordo prev� a venda conjunta de publicidade da Internet. A AOL poder� vender mais publicidade nas buscas da Google. E a Google, na ferramenta de v�deo da AOL. Neg�cio e tanto!

A Google parece ter investido todo o seu lucro em a��es nos �ltimos meses no nosso neg�cio. � esperar segunda-feira, para confirmar.

Mudou de novo

A assinatura da prorroga��o dos contratos de concess�o entre a Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) e as concession�rias do Servi�o Telef�nico Fixo Comutado (STFC) nas modalidades Local, Longa Dist�ncia Nacional e Longa Dist�ncia Internacional, foi marcada para 22 de dezembro, �s 10 horas, na sede da ag�ncia reguladora.

Inicialmente, os contratos seriam assinados dia 16. Foram remarcados para o dia 28 de dezembro. E voltaram a ser remarcados ontem, agora para o dia 22.

Anote a�...

Dos 92 munic�pios do Estado do Rio de Janeiro, 62 t�m p�gina na internet com servi�os e informa��es para os contribuintes. Um avan�o significativo em rela��o � pesquisa realizada pelo Sebrae e a Firjan em 2002, quando apenas 42 eram acess�veis na rede.

Al�m de reunir o maior n�mero de munic�pios com presen�a na internet, a regi�o Leste Fluminense surpreendeu por ter sido a que mais evoluiu nos �ltimos dois anos. Dos 16 munic�pios que a formam, B�zios � o �nico que continua sem site oficial.

Todos os sites foram avaliados e receberam notas de comiss�o t�cnica da Firjan e do Sebrae-RJ, com base em tr�s crit�rios: est�gio de desenvolvimento, abrang�ncia de assuntos e t�cnica. O melhor colocado, nos tr�s itens, foi o do munic�pio de Petr�polis que desbancou o Rio de Janeiro, que passou da primeira coloca��o, em 2002, para o segundo lugar na pesquisa atual.

Os resultados completos da segunda edi��o da pesquisa "Desburocratiza��o eletr�nica nos munic�pios do Estado do Rio de Janeiro" ser�o apresentados na segunda-feira, dia 19 de dezembro, pelo presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Eugenio Gouv�a Vieira, e o superintendente do Sebrae-RJ, S�rgio Malta, na sede da Firjan.

Anatel aprova o AICE

Contrariando o Minist�rio das Comunica��es, que preferia o modelo do Telefone Social, o O Conselho Diretor da Anatel aprovou ontem, dia 15 de dezembro, por maioria, o Regulamento do Acesso Individual Classe Especial (Aice). Trocando em mi�dos, o telefone fixo pr�-pago.

O novo servi�o entra em vigor a partir de 1� de janeiro de 2006 e ter� oferta obrigat�ria como plano b�sico de servi�o, para uso exclusivamente dom�stico, limitado a um acesso por domic�lio. A assinatura do Aice custar� aproximadamente R$ 16,50, sem tributos.

A chamada local do Aice ter� o mesmo valor cobrado nas demais classes do plano b�sico do STFC na modalidade local, acrescido de uma taxa de atendimento correspondente a dois minutos. Ou seja: os usu�rios do AICE n�o ter�o direito � franquia de 200 minutos, nem modula��o hor�ria.

Assim como nas chamadas efetuadas em outros servi�os de telecomunica��es, o Aice ser� tarifado por tempo de utiliza��o. As tarifas estar�o sujeitas a reajuste anual, observando-se os crit�rios aplic�veis �s tarifas da classe residencial.

Previsto nos artigos 3� (inciso II) e 19� do novo Plano Geral de Metas de Universaliza��o (PGMU) - publicado no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) de 28 de junho de 2003 e que integra os Contratos de Concess�o que vigorar�o a partir de janeiro do ano que vem -, o Aice foi objeto de debate da Consulta P�blica n� 457, realizada entre junho e setembro de 2003, e da Consulta Interna n� 190, de junho de 2005. O Aice tamb�m foi amplamente discutido com a sociedade em audi�ncias p�blicas realizadas em Recife (29 de agosto e 19 de setembro de 2003), Belo Horizonte (5 de setembro) e Porto Alegre (12 de setembro).

A prop�sito
A t�tulo informa��o, os planos de H�lio Costa eram transformar o telefone social em uma alternativa ao AICE (Acesso Individual de Classe Especial, servi�o para usu�rios de baixa renda criado por um decreto de Lula, de n�mero 4.769 de 2003, e que as operadoras ter�o a obriga��o de oferecer a partir do ano que vem, com a entrada em vigor dos novos contratos de concess�o). E � a� que morava o perigo.

Pelas normas do decreto de Lula, a assinatura do AICE custaria cerca de R$ 12,5, sem franquia de uso. As liga��es, R$ 0,12 por minuto. Para quem usa pouco o telefone, ou mais recebe do que faz liga��es, a conta sairia muito barata. Na compara��o com o telefone social, daria preju�zo para as operadoras.

Segundo a regras do telefone social anunciadas pelo ministro em meados do ano, a assinatura b�sica custar� entre R$ 19,90 e R$ 14,90 e dar� direito a uma franquia de 60 pulsos ou 100 minutos de liga��es locais. As chamadas interurbanas (DDD) e para celular ser�o pr�-pagas: o usu�rio ter� que comprar um cart�o (como o da telefonia celular). Para essas liga��es, ser� cobrado o mesmo valor da tarifa dos fixos tradicionais. Para fazer chamadas locais al�m da franquia de 60 pulsos ou 100 minutos, o cliente tamb�m ter� que comprar um cart�o. E, nesse caso, pagar� bem mais pelo minuto extra: R$ 0,31.

Resumindo: a alternativa sugerida pelo Ministro seria um p�ssimo neg�cio para os consumidores que usam o "Pai de Santo" (aquele telefone que s� recebe). E um �timo neg�cio para as operadoras.

A extens�o da oferta a todos os interessados em ter um telefone social tamb�m resolveria o problema de isonomia. Ser�? Est� a� algo que deve ser analisado com calma. Muita calma.

Na pr�tica, parece que a decis�o da Anatel, ao elevar os valores da assinatura e da tarifa do AICE, acabou prejudicando mais o consumidor que o modelo do telefone social proposto pelo ministro. E, mais uma vez, beneficiou as operadoras. Mas � preciso fazer as contas com calma, muita calma.

Tem mais
No fim do dia, o secret�rio de Telecomunica��es do Minist�rio das Comunica��es, Roberto Pinto Martins, informou que o relat�rio da Anatel que aprova o AICE embute a possibilidade de substitui��o do programa pelo telefone social, defendido pelo ministro H�lio Costa. A informa��o � da publica��o eletr�nica Telecom Online. Se o decreto criando o telefone social for aprovado pelo presidente Lula, automaticamente o AICE deixa de existir. Acontec que, no in�cio desta semana, a Casa Civil se posicionou contr�ria ao telefone social.

Ainda segundo o telecom Online, o regulamento do AICE prev� sua implanta��o at� o dia 30 de junho de 2006 em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes. J� nas localidades com 300 mil habitantes at� 500 mil habitantes, o prazo � um pouco maior: 31 de dezembro de 2006.

Atualiza��o: Leia o post "Pai de Santo"

Sa�da do forno...

...a vers�o do Gmail para dispositivos m�veis. Basta acessar a Internet pelo seu telefone celular. O endere�o? http://m.gmail.com.

Mais um servi�o gratuito da Google. Suporta SSL and XHTML. Permite a visualiza��o de arquivos anexados, incluindo fotos, documentos Word (.doc) e arquivos .pdf. E, por enquanto, est� dispon�vel apenas em portugu�s. Mas h� planos vers�es para mais de 30 diferentes idiomas, incluindo o portugu�s.

Funciona com dezenas de celulares. Clique aqui para conferir a lista.

Microsoft adota �cone RSS do Firefox



Est� decidido. O time RSS da Microsoft vai adotar o logo do Firefox para indicar o recurso nos aplicativos do Tio Bill.

Quinta-feira, Dezembro 15, 2005

Chegou o FIC Conectado


Na onda do PC (des)Conectado, a AMD e a iTelefonica come�am a oferecer o FIC Conectado, por R$ 799,00 � vista, mais o frete. Por enquanto, exclusividade dos paulistas, da capital e interior, para matar os cariocas de inveja.

O pagamento? Em at� 36 presta��es com mensalidades a partir de R$ 42,90 a serem quitadas junto a financeiras parceiras do neg�cio.

"Com este projeto, a Telef�nica pretende atrair mais de cinco milh�es de fam�lias paulistas que contam com uma linha telef�nica mas ainda n�o acessam a internet", afirma Odmar Almeida Filho, vice-presidente de Neg�cios Residenciais da Telef�nica. "O projeto re�ne a facilidade de acesso do iTelef�nica com um equipamento acess�vel em termos de pre�o e sem complexidade t�cnica", complemente o executivo.

"O equipamento � parte do projeto global "50X15" da AMD, que tem como meta conectar 50% da popula��o mundial � internet at� 2015", afirma Jos� Antonio Scodiero, vice-presidente de vendas e marketing para a Am�rica Latina da AMD. "Acreditamos que os recursos e a expertise das duas parceiras permitir�o a mais pessoas aproveitar as facilidades que a internet proporciona", afirma Scodiero.

L� fora, ele atende pelo nome de PIC.

O pacote do FIC Conectado inclui monitor Samsung de 15 polegadas, teclado, mouse e os principais programas j� instalados (processamento de texto, planilha e visualiza��o de imagens). Promocionalmente, o cliente ainda ir� receber um cart�o de mem�ria de 32 MB, com 20 vezes mais capacidade de armazenamento que um disquete.

Mais informa��es no site www.itelefonica.com.br/computador. A compra pode ser feita pelo 0800 77 15 236 (liga��o gratuita).

Caracter�sticas
Pre�o: R$ 799,00 � vista (mais frente)
ou 36 parcelas de R$ 42,90
Configura��o: Processador AMD Geode 500 GHertz, HD de 10 GB, mem�ria RAM de 128 MB.
Programas: Windows CE, Editor de texto,
Visualizador de Imagens (Image Viewer), Visualizador de Apresenta��es em Power Point, Windows Media Player (para ouvir m�sicas e assistir a v�deos), MSN, Internet Explorer, Discador iTelef�nica j� instalado.
Brinde: Um cart�o de mem�ria com 32 MB (promocionalmente)

Na m�o...

a vers�o 7.0.1 do Nero. O arquivo de download tem 100Mb.

Irado!

� a vida, com todo o seu vigor.

Copiar e colar pode custar caro

Em decis�o in�dita, um juiz da 21� Vara C�vel da Capital/SP condenou um m�dico a pagar 3000 vezes o valor patrimonial de uma obra que foi reproduzido ilicitamente por meios eletr�nicos. No caso, o infrator publicou em seu site treze cap�tulos do livro ?Curso de Introdu��o a Per�cia Judicial?, de autoria de um perito, sem men��o ao verdadeiro autor, anu�ncia ou autoriza��o, o que causou danos patrimoniais ao autor.

Segundo os advogados, Renato Opice Blum e Rony Vainzof, que representam o perito, o autor do livro tem a prote��o da obra de sua autoria, com a integral prote��o do trabalho por ele produzido. ?O m�dico n�o poderia inserir, em sua p�gina eletr�nica, textos inteiros da obra do autor. Ao colocar os textos indicados em seu site, deu publicidade. E por se tratar de obra protegida por lei, tem a obriga��o de indenizar o autor?, diz Opice Blum.

Desejo de Natal

Nokia 9300i. O rol de recursos � invej�vel: Tri-Band 900/1800/1900 GSM, GPRS, EDGE, Symbian S80, Display wide de 640 x 200 pixeis, com 65k cores, Display de 128 x 128 pixel no exterior, Bluetooth, Infrared, USB, Wi-Fi, HTML, 80MB de mem�ria, e muito mais!

Reorganizando....

...a Microsoft come�ou hoje a separa��o da �rea de entretenimento em quatro novas divis�es de neg�cio. Uma delas, exclusiva para a fam�lia de videogames Xbox e games windows. As outras focar�o nos mercado de �udio e v�deo digital, hardware (mouse e teclados), e dispositivos m�veis.

N�meros t�midos

Acaba de chegar aqui na caixa postal um e-mail dando conta que a Vex, pioneira na implanta��o de redes Wi-Fi em locais p�blicos em todo o Brasil, registrou recorde de acessos em um hotspot no mesmo dia, durante o Intel Developer Forum 2005 (IDF), realizado dia 6 de dezembro: mais de 300!(?)

Todos os participantes do Intel Developer Forum receberam cart�es pr�-pagos de acesso Wi-Fi, com direito a horas de conex�o gratuita durante o dia de evento para aqueles que possu�ssem notebooks ou PDAs equipados com o dispositivo de rede sem fio.

Sinal de que este mercado ainda engatinha.

Certifica��o na C�mara

A C�mara inicia hoje seu programa de certifica��o digital de e-mails, inicialmente. �s 11 horas, o diretor-geral da Casa, S�rgio Sampaio, recebe em seu gabinete o seu certificado, armazenado em um token. A partir de fevereiro, todos os deputados e alguns servidores ir�o receber o seu.

A previs�o � estender o uso da certifica��o digital para outras aplica��es, como tr�mite e armazenamento de documentos, a partir do in�cio de 2006.

S� na virada

Adiado para 28 de dezembro, pela Anatel, a assinatura da prorroga��o dos contratos de concess�o entre a ag�ncia reguladora e as concession�rias do Servi�o Telef�nico Fixo Comutado (STFC) nas modalidades Local, Longa Dist�ncia Nacional e Longa Dist�ncia Internacional, marcada inicialmente para o dia 16 de dezembro.

A decis�o foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o de hoje (Se��o 1, p�g. 65), por meio do Ato n� 54.779, de 14 de dezembro de 2005. Nesse Ato, o Conselho Diretor convoca as concession�rias Embratel, Telemar, Brasil Telecom (BrT), CTBC Telecom, Sercomtel e Telef�nica para assinar a prorroga��o dos contratos.

Motivo do adiamento? As discuss�es sobre o telefone Social? As a��es de �rg�os de desfesa do consumidor? Ou todas as alternativas anteriores? Aposto na �ltima op��o.

A prop�sito? j� que o tal Ato n� 54.779 n�o est� publicado na se��o Biblioteca do site da Anatel, a� vai o texto publicado hoje no DOU.

O SUPERINTENDENTE EXECUTIVO DA AG�NCIA NACIONAL DE TELECOMUNICA��ES - ANATEL, no uso de suas compet�ncias, consoante o disposto nos incisos do art. 189, do Regimento Interno da Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es - ANATEL, aprovado pela Resolu��o n.� 270, de 19 de julho de 2001, e
CONSIDERANDO o disposto no art. 211 da Lei n.� 9.472, de 16 de julho de 1997 - Lei Geral de Telecomunica��es,
CONSIDERANDO os resultados das Consultas P�blicas n.� 581, de 02 de dezembro de 2004, publicada no Di�rio Oficial da Uni�o de 03/12/2004 e, n.� 651, de 04 de novembro de 2005, publicada no Di�rio Oficial da Uni�o de 09/11/2005, resolve:
Art. 1� Proceder, no Plano B�sico de Distribui��o de Canais de Radiodifus�o Sonora em Onda M�dia - PBOM, as altera��es indicadas no Anexo deste Ato.
Art. 2� Fixar o prazo de 90 (noventa) dias, contado da data de publica��o do presente Ato, para que as entidades cujas caracter�sticas t�cnicas est�o sendo alteradas apresentem, ao Minist�rio das Comunica��es, a documenta��o necess�ria conforme legisla��o vigente, incluindo o formul�rio padronizado contendo suas novas caracter�sticas t�cnicas de opera��o para emiss�o do respectivo ato de autoriza��o.
Art. 3� O prazo para enquadramento das emissoras ser� definido pelo Minist�rio das Comunica��es no ato de autoriza��o das novas caracter�sticas t�cnicas.
Art. 4� Estabelecer que as altera��es ora aprovadas estar�o sujeitas � retifica��o decorrente dos c�lculos finais que ser�o procedidos pelo Bureau de Radiocomunica��es - BR da Uni�o Internacional de Telecomunica��es - UIT, na forma das decis�es adotadas pela CARR/81.
Art. 5� Este Ato entra em vigor na data de sua publica��o.
ROBERTO DE MELLO RAMOS

Quarta-feira, Dezembro 14, 2005

Troque a busca

A Google acaba de p�r no ar uma ferramenta que substitui o atalho da MSN Search pela ferramenta de busca Google.



J� votou?

O Br-Linux realiza esta semana a edi��o 2005 da pesquisa para a escolha dos Favoritos da Comunidade Linux no Brasil. Participe e concorra a pr�mios. Segundo os administradores do site, est�o confirmados 53 brindes para sorteio entre os votantes, fornecidos pela Erro 404, GNX, Grapiuna, LinuxMall, Linux Magazine, Livraria Tempo Real, Mandriva Conectiva, Marcos Laureano e Portal Java.

No Webster, a palavra do ano � outra

Infosnacking. O significado? O tempo que gastamos usando o computador no trabalho para realizar tarefas n�o relacionadas a ele.

No site das Comunica��es...

...o link para o site do CPqD com informa��es oficiais sobre o Sistema Brasileiro de TV Digital voltou a ser ativado. J� o do Gesac....

Voto contr�rio aumenta pol�mica sobre telefone social

Segundo o site Converg�ncia Digital, a Casa Civil deu parecer contr�rio � cria��o do Telefone Social nos moldes desenhados pelo Minist�rio das Comunica��es.

Os minist�rios da Fazenda e do Planejamento, O�amento e Gest�o temem que amanh� algum consumidor, de renda superior ao previsto neste programa (at� 3 sal�rios m�nimos), possa ingressar na Justi�a cobrando os mesmos benef�cios do Telefone Social. E as teles repassem o preju�zo para o Tesouro Nacional, atrav�s de um cadeia de a��es judiciais.

Na outra ponta, representantes de �rg�os de defesa dos consumidores ligados � Frente Nacional de Defesa dos Usu�rios de Telecomunica��es (Dutel), manifestaram apoio ao projeto do telefone social, que implicar� na cobran�a de 50% do valor da assinatura b�sica, hoje de R$ 40, e franquia de uso de 200 minutos mensais, em encontro ontem com o Ministro H�lio Costa.

A representante da Pr� Teste, Fl�via Lefevre, disse que se o telefone social for adotado, 70% da popula��o ser� beneficiada. Pela Associa��o Brasileira de Defesa dos Moradores e Usu�rios Intranq�ilos com Equipamentos de Telecomunica��es Celular (Abradecel) , Jo�o Carlos Peres tamb�m apoiou a iniciativa do Minist�rio de apresentar um modelo de telefone social que contemple a redu��o de pre�os em hor�rios variados - a modula��o hor�ria - e uso da internet.

Pelo Instituto Nacional de Defesa do Consumidor em Telecomunica��es (Indec), Tagino Alves dos Santos, lembrou a import�ncia dos usu�rios de baixa renda terem acesso a tarifas mais baratas, o que o telefone social oferece. Tamb�m participaram da reuni�o o deputado Dimas Ramalhao (PPS-SP) e o subchefe de Assuntos Governamentais da Casa Civil, Luiz Alberto dos Santos.

Os presentes na reuni�o com H�lio Costa asseguraram ao ministro que n�o recorrer�o a a��es judiciais a fim de que os benef�cios do telefone social sejam estendidos aos demais usu�rios. "N�o vamos torpedear o projeto, de jeito nenhum", afirmou o representante da Abradecel, Jo�o Carlos Rodrigues Peres.

Esperado para amanh�...

...o lan�amento da vers�o beta do Windows Live Messenger. Para ter acesso, basta ser cadastrado no site http://connect.microsoft.com.

� do Casseta!

Inscri��es abertas para a oficina de "Edi��o de Imagem - ilha de edi��o / AVID" de Marcos Lisboa, editor do Casseta & Planeta e que tem em seu curr�culo profissional diversos trabalhos para o Fant�stico: Vida ao Vivo, A Casa das Sete Mulheres, Carga Pesada, Multishow: Lenine ao Vivo em Recife, Alanis Morissette, Bon Jovi e BBB 3. As aulas ser�o realizadas no Centro de Artes e Comunica��o (CACO), em Botafogo. Os interessados podem ligar para o telefone (21) 2579-5748.

Vem a�...

...um iPOD wireless. A informa��o � do blog Engadget (em ingl�s).

10% a mais

O uso domiciliar da Internet no Brasil aumentou cerca de 10% nos primeiros nove meses de 2005, apesar da relativa estabiliza��o quando consideramos o n�mero total de usu�rios incluindo local de trabalho, escola e pontos de acesso p�blico. Esta � uma das principais conclus�es da nova edi��o do Web Brasil, estudo do IBOPE//NetRatings que analisa o uso da Internet no Brasil e no mundo com base em indicadores trimestrais de acesso e comportamento dos usu�rios.

"Cerca de 13,5 milh�es de brasileiros utilizaram a rede em suas casas entre julho e setembro, um aumento de 10% sobre o primeiro trimestre do ano. O tempo online total tamb�m aumentou, passando de 32h03min para 46h53min", segundo o diretor executivo do IBOPE Intelig�ncia, Marcelo Coutinho, respons�vel pelo estudo.

No mesmo per�odo, o n�mero total de pessoas com acesso de qualquer local, mas que n�o necessariamente utilizam a rede com frequ�ncia, passou de 31,8 milh�es para 32,1 milh�es.

Coment�rio sobre o FUST

Na caixa postal....

A Anatel pretende entregar a grana do FUST de qualquer maneira para as concession�rias de telefonia, nem que para isso tenha de inventar um servi�o p�blico de telecom fajuto igual ao Servi�o de Comunica��es Digitais (SCD). Por outro lado, al�m dos servi�os de comunica��o de dados da internet escolar, a grana do FUST tamb�m tem de ser aplicada na universaliza��o do servi�o de telefonia fixa comutada (STFC), para que a popula��o das localidades remotas possa exercer o direito de acesso aos servi�os p�blicos de telecomunica��es, cuja oferta � dever do Estado.

Por�m, como em 2004 o TCU descobriu que a Anatel n�o faz a m�nima id�ia se as metas de universaliza��o obrigat�rias da telefonia foram cumpridas pelas concession�rias de telefonia, a ag�ncia acabou sendo obrigada a esquecer temporariamente do FUST, j� que quaisquer discuss�es envolvendo o destino dos recursos do fundo, inevitavelmente mostraria a popula��o que as concession�rias haviam pisado na jaca quanto a quest�o da universaliza��o da telefonia, um tipo infra��o grave que pode impedir a renova��o dos contratos de concess�o delas por mais vinte longos anos.

Rog�rio Gon�alves
Diretor para Assuntos Regulat�rios - ABUSAR

No papel...

Converg�ncia, mais que mero modismo
Em apenas um ano, a Positivo Inform�tica deixou de ser mera fornecedora de PCs para
suas pr�prias escolas e o governo, e assumiu a lideran�a do mercado legal de computadores pessoais com 18% do total de micros vendidos (descontado 63% atendido pelo contrabando).

Raz�o do sucesso? ?Dar aquilo que o consumidor quer, pelo menor pre�o poss�vel?, diz H�lio Rotemberg, diretor da empresa.

E qual o atual sonho de consumo do brasileiro?

M�quinas convergentes.

N�o h� um notebook que saia da f�brica sem acesso WiFi. J� entre os desktops, a aposta da empresa para este Natal _ e tamb�m para 2006, ano de Copa do Mundo _ � o
PCTV, equipamento que leva para o quarto do adolescente o mix computador/televisor/
gravador de v�deo. A placa de captura do sinal da TV � customizada para as antenas usadas no Brasil.

Agregar diferenciais de hardware, a baixo custo, est� fazendo a diferen�a.

Neg�cio da China!

Del.icio.us.hoo!
L�der de acessos na Internet mundial, o Yahoo! acaba de acrescentar ao seu portif�lio o site de bookmarks compartilhados Del.icio.us. Sua equipe trabalhar� junto com a do Flickr, adquirido pela Yahoo! em mar�o deste ano.

Falta suporte
Pesquisa feita pela Positivo com 100 compradores de PCs com Linux revelou que 56 trocaram para o Windows. A maioria por n�o ter conseguido instalar software e perif�ricos.

Corujas .net
A tarifa��o por minuto tornar� o acesso discado � Internet uma op��o vi�vel apenas nas madrugadas e fins de semana, hor�rios de tarifa��o reduzida, equivalente a 2 minutos (R$ 0,20).

Fique ligado!
- Com a mudan�a de cobran�a do do pulso para o minuto, liga��es de 10 minutos poder�o ficar de 50% a 100% mais caras, segundo o Idec.
- � poss�vel integrar documentos XML e uma base relacional como o PostgreSQL. Como? Siga os passos da dica do site Postgresql.org.
- Cuidado! Um worm envia mensagens para seus contatos no MSN com link para o arquivo malicioso fotoimagem.exe.
- No ar, as lojas Deckpod e Decktones, com todas as m�sicas do cat�logo da Deckdisc para download em MP3, a R$ 1,99, videoclipes (R$ 2,99), al�m de 200 ringtones. Em
www.deckdisc.com.br.

Ter�a-feira, Dezembro 13, 2005

No ar...

... no site da Microsoft, o Security Bulletin MS05-054, com corre��es de seguran�a para o Internet Explorer em micros rodando o Windows 2000 SP4, qualquer edi��o do XP, qualquer edi��o do Server 2003, o 98, o 98 SE e o Millennium Edition; e o Microsoft Security Bulletin MS05-055 com corre��es no sistema operacional nas vers�o SP4 do 2000.

Para entender melhor, o CAIS, da RNP, explica direitinho os alertas MS05-054 e MS05-055.

Tome nota

Segundo o diretor geral do Terra, Fernando Madeira, e o diretor de planejamento estrat�gico, Paulo Castro, o portal encerra 2005 com 2 milh�es de assinantes, dos quais 1,3 milh�o de clientes banda larga.

Segunda-feira, Dezembro 12, 2005

Marcado cinza encolheu

E vai encolher mais, segundo dados fornecidos hoje pela Positivo Inform�tica, l�der do mercado formal de venda de PCs no Brasil, com base em n�meros do terceiro quadrimestre do ano.

Segundo a IDC, o mercado brasileiro em 2005 est� estimado em 1,5 milh�o de m�quinas. De dezembro de 2004 at� o terceiro quadrimestre de 2005, a parcela do mercado cinza (o contrabando) caiu de 73% para 63%.

A Positivo espera encerrar o ano com a venda de 300 mil m�quinas. E com recorde de produ��o no m�s de dezembro, para atender as demandas do varejo e das licita��es governamentais ganhas (14 mil m�quinas para a Receita Federal, 17 mil para o INSS e 12 mil do conv�nio do PNUD com a Secretaria de Educa��o do Paran�). A nova f�brica, apresentada hoje � imprensa, produz 60 mil m�quinas m�s, desde agosto, em dois turnos. A capacidade instalada � de 90 mil m�quinas m�s, trabalhando em tr�s turnos.

O varejo j� responde por hoje pela maior parcela de vendas da Positivo. E, neste Natal, a empresa vem apostando forte no PCTV, um micro com sintonizador de TV e FM, entrada para antena, combo (CD-ROM/CDRW/DVD, v�deo onboard, modem de 56Kbps, sem rede (10/100) e monitor de 17 polegadas, por R$ 1.899,00 na vers�o Celeron D 315 (2,26 Ghz) e R$ 2.999,00 na vers�o Pentium 4 521 (2,80Ghz).

O governo � o segundo maior mercado da Positivo, respondendi por com 25% do total de m�quinas vendidas.

- No ano que vem, n�o sabemos como ser� o segmento governo. Mas o primeiro quadrimestre ser� bom - diz H�lio Rotenberg, diretor da empresa. Estamos participando de v�rias licita��es. S�o 48 mil m�quinas para o FNDE, dividias em duas licita��es, de 26 mil e 22 mil cada, e 27 mil m�quinas para a Caixa Econ�mica Federal. S�o 80 mil m�quinas, no total.

E o PC Conectado?

Neste ponto, na opini�o de H�lio Rotemberg, o n� est� na cadeia varejista. O governo acertou ao dar a isen��o de PIS/Cofins, mas ainda n�o conseguiu fazer deslanchar o financiamento do BNDES para a cadeia varejista. Que, por sua vez, tem feito poucos pedidos. Bem aqu�m do potencial de mercado.

- Vamos entregar uma grande lote agora, para um grande cadeia varejista que j� obteve financiamento no BNDES, mas n�o posso revelar o nome _ disse Rotemberg.

Na visita � f�brica, pude ver m�quinas sendo produzidas para o Ponto Frio, com a segunda marca da Positivo, a Neo PC, m�quinas para o Magazine Lu�za e m�quinas para as Casas Bahia. Aposto no Magzine Lu�za.

Para H�lio Rotemberg, uma grande campanha publicit�ria do governo, na TV e no r�dio, antes do Natal, pode esquentar as vendas de computadores neste segmento popular.

Mercado aquecido

Este deve ser o melhor Natal para os fabricantes de computadres nos �ltimos tr�s anos. E a demanda deve continuar aquecida em janeiro e fevereiro. Ao menos se o d�lar permanecer abaixo dos R$ 2,30, possibilitando manter o atamar de pre�o atingido com a isen��o de PIS/Cofins. A vedete da Positivo deve ser o PCTV, de R$1,8 mil, vendido pelo Ponto Frio e, at� o Natal tamb�m em outras cadeias varejistas.

Conto mais depois, assim que chegar ao Rio. Estou no aeroproto de Curitiba e j� chamaram o meu v�o.

Quebrado...

...o algoritimo do v�rus Sober. M�rito da F-Secure.