counter statistics Circuito: 10/02/2005

S�bado, Outubro 08, 2005

Skype no Brasil

O servi�o VoIP mais famoso do mundo busca parceiros para se estabelecer no Brasil. E come�ou prospectando uma grande operadoras de telefonia fixa com preseb�a em v�rios estados brasileiros. Algu�m lembrou da Telemar? As informa��es s�o do site Converg�ncia Digital. Vale a pena ler na �ntegra!

Sa�da do forno...

...a vers�o 10 do Suse, uma das distro Linux mais conceituadas.

Sexta-feira, Outubro 07, 2005

Novidade Google Labs

O laborat�rio caba de lan�ar uma nova vers�o do Google Reader, leitor de feeds da empresa.

Tempos modernos

At� aqui, a maioria dos fabricantes de computadores evitava deixar de oferecer aplicativos Microsoft em suas m�quinas. Esta semana, a HP e a Lenovo subverteram a ordem e anunciaram que passar�o a pr�-instalar o Netscape, em vez do IE, no caso da primeira e o StarOffice 8, em vez do MS Office, no caso da segunda (e logo na linha ThinkPad!).

Na m�o...

...a beta 2 do Firefox 1.5.

J� conhece a YouTube?

Ela pretende ser para o v�deo o que o Flickr � para as fotos. A hospedagem � gratuita. D� s� uma olhadinha neste v�deo de demonstra��o da I/O Brush, nova ferramenta de desenho do Media Labs, do Mit, hospedado l�!

Vem a�...

... o Hor�rio de Ver�o 2005/2006. Come�a no dia 16 de Outubro de 2005 e termina em 19 de Fevereiro de 2006. O Centro de Atendimento a Incidentes de Seguran�a da Rede nacional de Ensino e Pesquisa (CAIS da RNP) j� est� alertando od usu�rios para que as configura��es necess�rias sejam feitas noc sistemas. Principalmente nos servidores NTP (Stratum 1, Stratum 2 e outros).

O CAIS explica que:

O Hor�rio de Ver�o est� relacionado ao TIMEZONE adotado. O timezone funciona como uma "m�scara" sobre o rel�gio do sistema, fazendo um ajuste no hor�rio mostrado ao usu�rio e utilizado pelos programas (localtime), mas deixando intacto o rel�gio do sistema operacional (hor�rio absoluto), sempre em UTC (GMT 0).

Se o rel�gio do sistema (hor�rio absoluto) marca 16:00 UTC (GMT 0), ajustado sempre por NTP, ent�o temos que:

Se utilizamos o timezone do Brasil (GMT-3), o hor�rio mostrado ao usu�rio ser� 13:00 - GMT-3 (localtime)

Se o micro estiver configurado para utilizar o timezone de Paris (Fran�a - GMT+1), por exemplo, o hor�rio mostrado ao usu�rio seria 17:00 - GMT+1 (localtime)

Portanto, caso o servidor NTP detecte uma diferen�a maior que 20 minutos entre o hor�rio do sistema (hor�rio absoluto) e o hor�rio registrado pelo servidor NTP (ntpd, OpenNTPD), o servi�o NTPD poder� parar.

V�rus no PSP

Especilistas da divis�o Security Response da Symantec identificaram um trojan que ataca os Playstation port�teis. O Trojan.PSPBrick foi considerado de categoria 1 (a mais leve). Ele contamina o console ap�s o download de jogos e apaga todo o sistema.

Anote a�...

...a Microsoft libera na pr�xima ter�a-feira, 11 de outubro, nove corre��es de seguran�a para o Windows e outros programas.

Quinta-feira, Outubro 06, 2005

Off Topic

� amanh� a cria��o do Comit� Rio Inova��o e Tecnologia (CRIT). A iniciativa, segundo o material de divulga��o, "tem por objetivo integrar as atividades do setor publico, das universidades e da iniciativa privada, para transformar o Rio de Janeiro num grande Centro de Inova��o e Tecnologia".

A cria��o ocorrer� durante o II Semin�rio Rio de Janeiro: Voca��o e Excel�ncia em Inova��o e Tecnologia, com �nfase em tecnologia social e meio ambiente, com in�cio �s 9h. Entrada franca.

O terceiro painel, de meio-dia, aborda a import�ncia da tecnologia s�cio-ambiental para o desenvolvimento sustent�vel.

Linux est� l�, impl�cito

� isso mesmo. Para quem redigiu a portaria do MCT que define as regras para que PCs recebam o selo Computador para Todos, o item a.8 do Anexo II d� conta do recado e obrigada qualquer fornecedor de software, interessado em participar do programa, a abrir o c�digo fonte para estudo e livre distribui��o.

Segundo t�cnicos do governo, a cita��o "programas de c�digo aberto" foi evitada na portaria, para n�o dar margem a um questionamento judicial por parte dos produtores de software propriet�rio sob a alega��o de discrimina��o.

Entendi. Mas continuo achando que a reda��o do artigo d� margem a interpreta��es mais brandas. Lembram daquela brincadeira do testamento em que a pontua��o � feita de acordo com o interesse de cada um dos herdeiros?

"Permiss�o de an�lise e estudos da execu��o do software, sem restri��es de divulga��o do resultado", como est� no item a.8, � bem diferente de "permiss�o de an�lise e estudos de execu��o do software, sem restri��es".

Do jeito que est� escrito, a restri��o se aplica apenas � divulga��o dos resultados e n�o � permmiss�o de an�lise e estudos da execu��o do software. � sutil. Mas de sutiliza vive o Direito.

Estranho... O SL ficou de fora

Nem o decreto de Lula, nem a portaria do MCT publicada hoje no Di�rio Oficial, mencionam de modo expl�cito que os software que rodar�o no Computador para Todos dever�o ser livres.

Ou ser� que o ponto a.8 do anexo II, publicado hoje no Di�rio Oficial, e que fala em "permiss�o de an�lise e estudos da execu��o do software, sem restri��es de divulga��o do resultado", d� conta do recado?

A esta altura, se eu fosse dona de uma empresa produtora de software propriet�rio j� estaria consultando meus advogados...

Saiu a portaria do MCT

Conforme adiantado aqui, na coluna de ontem, publicada primeiro no papel, o minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia publica hoje no DOU a portaria (de n�mero 624) que estabelece as regras para que um PC fabricado no Brasil seja vendido dentro das normas do Programa Computador para Todos, do governo federal.

Publica tamb�m a portaria de n�mero 625, que estabelece prazo m�ximo de 15 a 30 dias para que o minist�rio se pronuncie sobre o pedido de cada fabricante, e revela o roteiro do pedido.

PORTARIA N� 624, DE 4 DE OUTUBRO DE 2005

O Ministro de Estado da Ci�ncia e Tecnologia, no uso das atribui��es que lhe conferem o art.87, par�grafo �nico, incisos II e IV, da Constitui��o Federal, e tendo em vista o disposto no Decreto 5.542, de 20 setembro de 2005, resolve:
Art. 1� As solu��es de inform�tica constitu�das de computadores, programas de computador (software) neles instalados e de suporte e assist�ncia t�cnica necess�rios ao seu funcionamento, para fins de inclus�o no Projeto Cidad�o Conectado - Computador para Todos, institu�do pelo Decreto 5.542, de 20 de setembro de 2005, dever�o observar as defini��es, especifica��es e caracter�sticas t�cnicas m�nimas estabelecidas nos Anexos I, II e III a esta Portaria.

� 1� As solu��es de inform�tica referidas no caput deste artigo abrangem as unidades de entrada classificadas nos c�digos 8471.60.52 (teclado), 8471.60.53 (exclusivamente dispositivo apontador - mouse), e a unidade de sa�da por v�deo (monitor de v�deo) classificada no c�digo 8471.60.72, todos da Tabela de Incid�ncia do IPI - TIPI, bem como os programas de computador integrados, quando comercializados em conjunto com a unidade de processamento digital.

� 2� As unidades de processamento digital e o monitor de v�deo de que trata o caput dever�o ser produzidos no Pa�s, com atendimento ao Processo Produtivo B�sico (PPB) estabelecido nos termos das Leis nos 8.248, de 23 de outubro de 1991, e 8.387, de 30 de dezembro de 1991.

Art. 2� Para fins do disposto no art. 1� desta Portaria as solu��es de inform�tica dever�o ser credenciadas pelo Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia - MCT, conforme instru��es espec�ficas a serem expedidas por este Minist�rio.

Art. 3� O fabricante ou fornecedor dever� inserir, na forma estabelecida pelo MCT, a identifica��o das solu��es de inform�tica e dos produtos que integram o Projeto Cidad�o Conectado - Computador para Todos.

Art. 4� Esta Portaria entra em vigor na data de sua publica��o.
SERGIO MACHADO REZENDE

Tamb�m no DOU de hoje, o ANEXO I, com as caracter�sticas t�cnicas m�nimas dos equipamentos.

O ANEXO II, com as especifica��o das caracter�sticas m�nimas dos programas de computador (software) instalados.

a) REQUISITOS M�NIMOS PARA TODOS OS PROGRAMAS DE COMPUTADOR:
a.1) Suporte obrigat�rio � l�ngua portuguesa;
a.2) Op��o de uso em interface gr�fica de todas as funcionalidades de desktop, atrav�s da utiliza��o de mouse, bot�es e menus auto explicativos;
a.3) Exist�ncia de funcionalidade de ajuda;
a.4) Manual em l�ngua portuguesa;
a.5) Atualiza��es gratuitas, peri�dicas e regulares, com o prazo m�ximo de seis meses;
a.6) Atualiza��es gratuitas, autom�tica ou manual do produto, atrav�s da Internet;
a.7) Servidores de atualiza��es de programas, com disponibilidade m�nima de 95% e com banda que garanta qualidade de servi�o em acesso simult�neo a, no m�nimo, 5% do total comercializado, garantindo banda igual ou superior � 56 kbps por conex�o;
a.8) Permiss�o de an�lise e estudos da execu��o do software, sem restri��es de divulga��o do resultado;
a.9) Os aplicativos n�o poder�o ser vers�es de demonstra��o e nem possuir restri��es de funcionalidades, artificialmente implantadas.

E o NEXO III, com as normas para suporte e assist�ncia t�cnica.

O suporte a ser prestado aos usu�rios das solu��es do Programa Computador para Todos ser� de responsabilidade da empresa credenciada para fornecer tais solu��es. Compreende a assist�ncia t�cnica ao hardware e o suporte ao pacote de software que comp�e a solu��o. Para o usu�rio final deve ser transparente a quest�o do problema ser de hardware ou de software, ou seja, a rede de assist�ncia deve garantir o funcionamento da sua solu��o.

O suporte aos programas de computador compreende toda a assist�ncia ao usu�rio final em rela��o ao uso do conjunto de programas que comp�em a solu��o. Dever� contemplar todas as orienta��es solicitadas pelo usu�rio final em rela��o � instala��o, disponibilidade e ao uso das facilidades de cada um desses programas, inclusive o sistema operacional.

Fica a crit�rio da empresa prestar ou n�o suporte de funcionalidades para os aplicativos descritos nos itens: b.5, b.6, b.8, b.9, b.15, b.16, b.19 e b.27.
O prazo de garantia para a unidade de processamento digital de pequena capacidade baseada em microprocessador e para o monitor de v�deo ser� de no m�nimo 12 (doze) meses. Fica a crit�rio da empresa credenciada conceder garantia para as unidades de entrada classificadas nos c�digos 8471.60.52 (teclado) e 8471.60.53 (exclusivamente dispositivo apontador - mouse).

Quarta-feira, Outubro 05, 2005

Mais um ano de discuss�o

O Ministro das Comunica��es, H�lio Costa, disse hoje durante audi�ncia na Comiss�o da Telefonia Fixa da C�mara, que as operadoras e a Federa��o Interestadual dos Trabalhadores em Telecomunica��es (Fittel) querem o adiamento, pelo prazo de um ano, do in�cio da vig�ncia dos novos contratos de concess�o, originalmente definido para 1 de janeiro de 2006. Por raz�es diferentes. O Fittel quer mais tempo para que o novo modelo seja debatido com a sociedade de forma ampla.

AICE e o telefone social

O ministro H�lio Costa considera o telefone social uma vers�o melhorada da proposta do governo federal que pretende criar o acesso individual classe especial (Aice). Ele explicou que esse programa n�o permite acesso a celular nem a interurbano.

Costa enfatizou durante a audi�ncia p�blica na C�mara que o telefone social, al�m de deixar a assinatura b�sica 50% mais barata, "que cair� para R$ 19,90", poder� diminuir ainda mais o valor se os governos estaduais concordarem em reduzir o Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS).

O ministro fez um apelo para que os governadores encaminhem proposta ao Conselho de Secret�rios Estaduais de Fazenda (Confaz) para que ap�iem a redu��o do ICMS sobre telefonia. "Assim, a assinatura pode chegar a R$ 14,90, adiantou.

Em resposta ao relator da Comiss�o Especial das Tarifas de Telefonia Fixa, deputado L�o Alc�ntara (PSDB-CE), o ministro das Comunica��es, H�lio Costa, informou que o telefone social n�o significar� uma quebra dos contratos. Isso porque, explicou, a assinatura b�sica tem apenas uma men��o na Lei Geral de Telecomunica��es, "� apenas um item dentro da cesta b�sica dessa lei".

Costa afirmou que est� em negocia��o permanente com as empresas e que, havendo consenso, ser� plenamente poss�vel a implanta��o do telefone social.

Assinatura b�sica gradativa

O ministro das Comunica��es, H�lio Costa, declarou h� pouco, durante a audi�ncia p�blica na Comiss�o Especial das Tarifas de Telefonia Fixa, que j� se pode imaginar o fim da assinatura b�sica, mas n�o agora. "Vamos por etapas, em um processo gradativo para n�o prejudicar o andamento das empresas, pois caberia ao governo cobrir o rombo caso isso acontecesse de imediato."

O ministro ressaltou que, por m�s, a assinatura b�sica traz para as empresas R$ 1,6 bilh�es de receita, o que representa 33% do faturamento.

Telefone social para todos?!

Se depender do Minist�rio das Comunica��es, o telefone social sai ainda este ano e poder� ser oferecido pelas operadoras a todos os interessados, n�o s� para �queles com renda de at� tr�s sal�rios m�nimos (ponto focal do programa, onde estaria a obrigatoriedade da oferta).

Belevol�ncia? Que nada.

O pr�prio H�lio Costa disse hoje, no Congresso, onde participa de audi�ncia p�blica sobre assinatura b�sica de telefonia fixa, ter sugerido em conversa com as operadoras que o telefone social venha a ser uma alternativa ao AICE (Acesso Individual de Classe Especial, servi�o para usu�rios de baixa renda criado por um decreto de Lula, de n�mero 4.769 de 2003, e que as operadoras ter�o a obriga��o de oferecer a partir do ano que vem, com a entrada em vigor dos novos contratos de concess�o). E � a� que mora o perigo.

Pelas normas do decreto de Lula, a assinatura do AICE sair� por cerca de R$ 12,5, sem franquia de uso. As liga��es custar�o R$ 0,12 por minuto. Para quem usa pouco o telefone, ou mais recebe do que faz liga��es, a conta sai muito barata. Na compara��o com o telefone social, d� preju�zo para as operadoras. Basta fazer as contas.

Segundo a regras do telefone social (tamb�m chamado de popular) anunciadas pelo ministro, a assinatura b�sica custar� entre R$ 19,90 e R$ 14,90 e dar� direito a uma franquia de 60 pulsos ou 100 minutos de liga��es locais. As chamadas interurbanas (DDD) e para celular ser�o pr�-pagas: o usu�rio ter� que comprar um cart�o (como o da telefonia celular). Para essas liga��es, ser� cobrado o mesmo valor da tarifa dos fixos tradicionais. Para fazer chamadas locais al�m da franquia de 60 pulsos ou 100 minutos, o cliente tamb�m ter� que comprar um cart�o. E, nesse caso, pagar� bem mais pelo minuto extra: R$ 0,31.

Resumindo: a alternativa sugerida pelo Ministro � um p�ssimo neg�cio para os consumidores que usam o ?Pai de Santo? (aquele telefone que s� recebe). E um �timo neg�cio para as operadoras.

A extens�o da oferta a todos os interessados em ter um telefone social tamb�m resolveria o problema de isonomia. Ser�? Est� a� algo que deve ser analisado com calma. Muita calma.

Na mesma audi�ncia, H�lio Costa garantiu que, em 45 dias, estar� tudo pronto para o telefone social. Segundo ele, pesquisa do minist�rio revelou que o rico paga R$ 0,16 pelo minuto, �m m�dia, enquanto o pobre paga R$ 0,56, devido � quantidade de tempo utilizada. "Hoje o pobre paga pelo telefone do rico", acentuou Costa, lembrando que o pobre usa por m�s cerca de 50 minutos, enquanto o rico usa cerca de 400 minutos.

Anote a�...

Cerca de 60 t�cnicos do Judici�rio e magistrados de todo o pa�s participam hoje da primeira reuni�o de trabalho da Comiss�o de Inform�tica dos Tribunais Estaduais de Justi�a (Citej). Em debate, a padroniza��o de procedimentos para a integra��o dos sistemas de inform�tica existentes hoje nos tribunais. O objetivo � melhorar os servi�os prestados � popula��o.

Desfeito o mist�rio

A partir de hoje o Google Desktop ser� distribu�do com o Java Runtime Environment (JRE).

Vai acontecer...

... entre 17 e 19 de outubro pr�ximo, no Rio, 4a. Oficina para Inclus�o Digital, que d� continuidade ao debate de temas estrat�gicos para viabilizar o acesso de comunidades exclu�das � Internet e a outros componentes da Tecnologia da Informa��o.

?Os pain�is de debates e as oficinas de trabalho ir�o apresentar alternativas pr�ticas e abrangentes para os processos de inclus�o digital? - revela Paulo Lima, Diretor Executivo da ONG RITS, Rede de Informa��es para o Terceiro Setor, que realiza o evento em parceria com MPOG e co-realiza��o do BNDES. ?Estamos buscando treinar os replicadores em gest�o de iniciativas de inclus�o digital para potencializar nossa a��o. E, nada melhor do que treinar quem est� na linha de frente? - explica Lima.

Na programa��o, Converg�ncia de m�dias e tecnologias?, ?M�tricas, indicadores e avalia��o?, ?Gest�o e sustentabilidade?, Produ��o de conte�do e projetos de desenvolvimento?, ?Infra-estrutura e Manuten��o?, ? Software livre e propriedade intelectual?, ?Articula��o e Participa��o Comunit�ria? e ?Pol�ticas P�blicas de Inclus�o Digital: Sociedade e Governo?, entre outros temas.

Sobre a falha no Kaspersky

Acabo de receber este e-mail, da assessoria da empresa:

Tem ocorrido recentemente uma ampla discuss�o na m�dia especializada a respeito de um relat�rio de autoria de Alex Wheeler, um pesquisador independente, sobre uma vulnerabilidade relativa ao processamento de arquivos no formato CAB descoberta nos produtos antiv�rus da Kasperksy Lab. Levando em considera��o a grande aten��o da comunidade de inform�tica, a Kaspersky Lab considera necess�rio fornecer um coment�rio oficial sobre o incidente.

A companhia confirma a presen�a de uma vulnerabilidade em um m�dulo antiv�rus Kaspersky usado para processar arquivos CAB. O aproveitamento desta vulnerabilidade resultaria em um mal funcionamento do programa antiv�rus. Este efeito est� presente apenas no ambiente Windows e n�o afeta outros sistemas operacionais.

Ao mesmo tempo, os especialistas da Kaspersky Lab tomaram medidas para eliminar a amea�a relativa � vulnerabilidade do m�dulo CAB. Antes de mais nada, ao receber dados relevantes, a equipe de analistas de v�rus em um curto per�odo criou um pacote de assinaturas que detectam poss�veis utiliza��es desta vulnerabilidade (procedimentos que usam a vulnerabilidade para comprometer um computador). Este conjunto de assinaturas foi acrescentado aos bancos de dados antiv�rus do Kaspersky Anti-Virus em 29 de setembro, reduzindo significativamente as chances do uso bem-sucedido da vulnerabilidade CAB. Al�m disso, nenhuma tentativa de criar e distribuir tais utiliza��es foi registrada at� agora. Nesse sentido, deve-se notar que Alex Wheeler, que descobriu a vulnerabilidade em quest�o, n�o forneceu c�digo de demonstra��o que a utilize.

De modo geral, com base nos fatores acima, pode-se dizer que a amea�a real colocada pela vulnerabilidade CAB � m�nima e n�o pode afetar o n�vel de prote��o antiv�rus oferecida pelos produtos da Kaspersky Lab.

Os especialistas da Kaspersky Lab est�o atualmente desenvolvendo uma atualiza��o emergencial dos produtos de antiv�rus da companhia que incluem o m�dulo CAB afetado pela vulnerabilidade. A lista revisada de tais produtos inclui: Kaspersky Anti-Virus Personal 5.0, Kaspersky Anti-Virus Personal Pro 5.0, Kaspersky Anti-Virus 5.0 for Windows Workstations, Kaspersky Anti-Virus 5.0 for Windows File Servers, Kaspersky Personal Security Suite 1.1. � importante notar que a vers�o 4.5 dos produtos de antiv�rus da Kaspersky Lab n�o � afetada pela vulnerabilidade. Atualiza��es eliminando a vulnerabilidade CAB para todos os programas listados acima ser�o apresentadas na segunda metade do dia 5 de outubro de 2005, e estar�o dispon�veis para instala��o usando procedimentos padr�o de atualiza��o.

No papel...

Computador para Todos at� o Natal
Prometida para sexta, a assinatura da portaria que define as regras para a venda de PCs pelo financiamento do Computador para Todos, do Governo federal ainda n�o saiu. A explica��o? A de que o Ministro da Ci�ncia e Tecnologia teve que viajar antes de assinar a portaria.

A �ltima informa��o, obtida antes do fechamento desta edi��o, foi a de que o ministro assinaria a portaria do MCT ontem (dia 4), para publica��o no di�rio oficial ainda esta semana. O texto determina a configura��o de hardware e software do PC (j� bastante divulgada) e a rela��o de documentos e formul�rios a serem entregues pelos fabricantes para que seus produtos entrem no programa.

Por mais de uma vez o MCT j� manifestou, publicamente, a inten��o de analisar essa documenta��o e liberar o equipamento para venda em 24 horas. Se for verdade, ainda d� tempo de ter "PCs Computadores para Todos" vendidos com linhas de cr�dito do BB, da Caixa e das lojas para presente do Dia das Crian�as. Para o Natal j� � certo.

Em outras searas, a campanha de lan�amento do programa para jornais, revistas, r�dio e TV corre minist�rios e autarquias para aprova��o. A id�ia do governo � ter a marca Computador para Todos fixada nos gabinetes ao lado da marca do fabricante.

Em tempo
O Serpro abriu 600 matr�culas gratuitas de ensino a dist�ncia para o curso de Tutor de Telecentros. Inscri��es pelo e-mail antonio.miranda@serpro.gov.br. Pr�-requisito: Inform�tica b�sica. O preenchimento das vagas � por ordem de chegada. Cada turma ter� 30 alunos. Corra.

Febre podcast
Tem um pessoal da pesada fazendo maravilhas na Web brasileira. S� dando uma olhada em http://radarpop.com.br para entender o esp�rito colaborativo da turma. Ah! E promovem-se promovendo podcasts alheios. Basta enviar um clip de 30 segundos para o e-mail radar@radarpop.com.br.

Kasperky falha
Se voc� � usu�rio do antiv�rus Kasperky fique atento. Foi descoberta uma falha na varredura de arquivos .CAB que abre as portas do micro para a execu��o de c�digo malicioso.

Fique ligado!
- Para aprender a fazer um �lbum de fotos no Fireworks v� em www.mrdesigners.com/forum/viewtopic.php?t=121.
- O Office 12 vai suportar PDF. A beta come�a a circular em novembro.
- O BuscaP� agora avisa, por e-mail ou SMS, quando o produto atinge o pre�o que voc� quer.
- A venda de m�sica digital j� triplicou este ano, gra�as aos ringtones e MP3 players estilo iPod.
- Corre��o no Orkut? Cuidado! � scam! N�o existe plugin de navega��o para o site de comunidades como sugere o falso e-mail.
- Procurando novidade? Experimente o Photomosaic, em www.andreaplanet.com/andreamosaic.
- Quer navegar na Internet sem deixar rastros? Use o Tor (http://tor.eff.org).

Segunda-feira, Outubro 03, 2005

Google x Yahoo - Cap�tulo 'Biblioteca autorizada'

A Yahoo e algumas editoras dos EUA pretendem disponibilizar c�pias digitais de livros n�o protejidos por Copyright. A id�ia � similar a da Google, mas menos po�mica, j� que abrange apenas obras que j� tenham ca�do em dom�nio p�blico ou que sejam liberadas para c�pia e distribui��o por seus autores.

Corre��o no Orkut? Cuidado! � Scam!

N�o existe plugin de navega��o para o Orkut como sugere o falso e-mail.

Sa�do do forno

Os 10 maiores erros de Web Design em 2005, por Jacob Nielsen. Liderando a lista, letras muito pequenas e o uso inadequado e exagerado de Flash.

Ficou para amanh�...

...a publica��o, no Di�rio Oficial da Uni�o, da portaria do MCT que destravar� de vez o Programa Computador para Todos, que prev� a venda de PCs de baixo custo com linhas de cr�dito subsidiadas pelo Governo.

Domingo, Outubro 02, 2005

Bolsa de R$ 150

A partir de novembro, jovens carentes que participam de atividades nos Pontos de Cultura do programa de inclus�o digital e social do Minist�rio da Cultura, receber�o uma bolsa de R$ 150 por seis meses. A iniciativa faz parte do programa Primeiro Emprego e vai contemplar cerca de 50 jovens em cada um dos 210 Pontos de Cultura j� existentes. Ao todo, ser�o 12,5 mil bolsas.

Para ter direito � bolsa, o jovem precisa cumprir os requisitos do Primeiro Emprego. "Ter entre 16 e 24 anos, um determinado limite de renda per capita familiar e estar estudando", explica o secret�rio de Programas e Projetos Culturais do Minist�rio da Cultura, C�lio Turino.

Os Pontos de Cultura, criados em 2004, fazem parte do programa Cultura Viva e promovem atividades culturais desenvolvidas pela comunidade. "Fomos integrando essa ampla variedade de manifesta��es que vai do maracatu, do samba ao teatro experimental", explicou Turino. Nos Pontos s�o oferecidas oficinas, grupos de teatro, dan�a e m�sica em comunidades carentes, ind�genas, quilombolas e assentamentos rurais.

Inicialmente, a expectativa do Minist�rio da Cultura era instalar 100 Pontos de Cultura. Em seu primeiro edital, foram encaminhadas 860 propostas. "Mas as propostas que vieram eram t�o boas que n�s decidimos ampliar. Hoje estamos com 210 Pontos de Cultura em atividade, com conv�nios assinados e repasse de recursos feito pelo minist�rio", explicou C�lio Turino.

Mil pontos

"N�s j� temos entre 250 e 300 Pontos de Cultura instalados e acabamos de fazer a escolha de mais 300 pontos. Queremos ter mil, ao todo, at� o fim do governo Lula", disse o ministro Gilbeto Gil ao abrir, em Porto Alegre, a 5� Bienal do Mercosul.

O programa Pontos de Cultura, do Minist�rio da Cultura, tamb�m est� sendo estendido ao exterior. "Estamos criando quatro Pontos de Cultura nos Estados Unidos - em Miami, S�o Francisco, Boston e Nova Iorque. J� h� tamb�m Pontos de Cultura na Fran�a, no Jap�o e na Alemanha. Na pr�xima Copa, teremos instalados na Alemanha, pelo menos tr�s Pontos de Cultura, com toda a estrutura, computadores e capacidade tecnol�gica", disse Gil.

Na agenda...

...a segunda palestra do Projeto NCE Debate TI, no Anfiteatro Maria Irene Mello, no NCE da UFRJ � com Nelson Sim�es, Diretor Geral da Associa��o Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP-OS). Quarta-feira, dia 05 de outubro, �s 14h30.

A RNP � respons�vel pela infra-estrutura nacional para comunica��o e colabora��o de alunos e professores das 300 maiores institui��es brasileiras de pesquisa e educa��o superior.

Entrada gratuita. Para inscri��es clique aqui.

Exterminador do Phishing

Arnold Schwarzenegger, governador da Calif�rnia, acaba de assinar uma lei considerando crime a pr�tica de Phishing Scams em todo o estado.

Saldo positivo

Quinta-feira passada, a c�pula da tr�ade Seprorj-Assespro-Fenainfo foi positivamente surpreendida pelas opini�es do Secret�rio de Fazenda do Munic�pio do Rio de Janeiro, Francisco de Almeida e Silva, durante a realiza��o do I Seprorj Aberto, ciclo de debates sobre temas relevantes para as empresas do setor, que teve como tema o ISS.

"N�o esper�vamos toda esta disposi��o para resolver o problema", disse Benito Paret, presidente do Seprorj. "� dific�limo voc� encontar em uma autoridade tribut�ria a abertura que ele teve. O reconhecimento de que a tributa��o ainda est� na era industrial,sem entender de servi�o, da �rea de inform�tica. Fiquei realmente impressionado".

O encontro terminou com o comprometimento de cria��o de uma c�mara formal, com a participa��o de dois representantes das entidades e dois do poder p�blico. Eles teriam como miss�o estudar as quest�es tribut�rias e emitir pareceres balizadores para a cria��o de normas municipais.